Lauda critica decisão da FIA em definir Halo como proteção de cockpit: “Destrói o DNA de um carro de F1”

Niki Lauda não tem papas na língua e costuma sempre opinar em temas relacionados à F1. Sobre a decisão da FIA, que definiu o Halo como proteção ao piloto no cockpit, o austríaco reiterou sua posição contrária a respeito. O tricampeão do mundo e presidente não-executivo da Mercedes disse que gostaria de ver mais testes antes de uma decisão final por parte da entidade apenas para 2019

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A decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em introduzir o Halo como proteção aos pilotos no cockpit dos carros de F1 foi polêmica e causou descontentamento de fãs e das equipes do grid. Ainda que os pilotos, por meio da GPDA (Associação dos Pilotos da F1) tenham aprovado a medida, apenas a Ferrari, dentre os times, foi favorável. Niki Lauda, presidente não-executivo da Mercedes, reiterou seu descontentamento, disparou contra a estética de uma peça que “destrói o DNA de um carro de F1” e disse que a decisão foi precipitada.

 
Na visão do austríaco, tricampeão mundial de F1, a FIA comete um enorme erro em vários sentidos ao optar pelo Halo. 
 
“Não há dúvida de que é preciso melhorar a segurança sempre que seja possível. Tratamos de cobrir o cockpit com o Halo, o Aeroscreen da Red Bull e o Shield que a Ferrari testou. Ninguém ficou 100% convencido. É preciso tomar a decisão correta. O Halo é equivocado, é um erro absoluto”, disparou o dirigente em entrevista veiculada à revista ‘Auto Motor und Sport’.
Niki Lauda criticou duramente a decisão da FIA em definir o Halo como proteção ao piloto no cockpit (Foto: Reprodução/Twitter)
Diferente do Aeroscreen e do Shield, o Halo foi exaustivamente testado no ano passado, por pilotos de todas as equipes do grid. Lauda entende que a peça não traz tanta segurança em determinados trechos de pista. “Parte dos pilotos têm preocupações com a corrida, especialmente quando passam por lugares como a Eau Rouge”, disse.
 
Lauda também se preocupa com a essência de um F1, o que seria totalmente comprometido, na sua visão, com a adoção da nova peça. “A estética é moral, o Halo destrói o DNA de um carro de F1”, criticou.
 

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Para Lauda, a FIA comete um erro ao não avaliar melhor a eficácia e estética das outras peças desenvolvidas com o mesmo propósito. O discurso do dirigente vai na mesma direção da Red Bull. Christian Horner, quando questionado sobre o Shield, disse que a adoção de uma proteção ao piloto no cockpit deveria ser sacramentada apenas para 2019, depois de muito estudo e mais testes.

 
“Há uma solução 100% melhor que a do Halo, do contrário não teríamos testado três coisas. Portanto, seria mais sensato ir mais longe nesta direção e encontrar algo que não destrua a aparência para ser introduzido em 2019. É muito simples, não há motivo para precipitar algo que possamos nos arrepender mais tarde”, finalizou.
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