Campeão de etapa da Copa GP testa F-Inter, se inspira em Senna e fica “sem palavras” para descrever experiência

Slavko Regali Jr. foi o vencedor da etapa de abertura da Copa Grande Prêmio de Kart e, como prêmio, deu dez voltas em Interlagos com um Fórmula Inter. Mesmo na chuva e rodando duas vezes, soube como acelerar ao máximo e aproveitar a chance que poucos fanáticos por automobilismo conquistam

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Os punhos cerrados e a postura cabisbaixa misturavam nervosismo, ansiedade e, claro, proteção contra a chuva que caía sobre Interlagos. Chuva, aliás, que pareceu agir como em dias de GP do Brasil daqueles mais emocionantes: não apareceu até a hora do show e, logo após, sumiu. Quando Slavko Regali Jr., o campeão da primeira etapa da Copa Grande Prêmio de Kart, chegou aos boxes da F-Inter, para enfim testar um carro da categoria, seu prêmio pela conquista, era essa sua postura. "Só estou louco para sentar no carro."

Que mudou assim que realizou o ato exprimido na frase anterior. Curiosamente, quando a equipe do GRANDE PRÊMIO chegou, outras pessoas testavam com a F-Inter. Um deles tremia antes de entrar no carro. Depois, abandonou seu teste muito antes de completar dez voltas. Saiu do carro enjoado, de tão nervoso. O campeão da Copa GP, não: ouviu atentamente as instruções de Marcos Galassi, o chefe da categoria, e de Luciano Zangirolami, seu 'coach' e guia na pista.

"Estou me concentrando com as marchas, para não errar. Vamos ver no que dá. Eu decorei o traçado, são 12 anos em videogame e paixão pelo automobilismo. É febre, não tem jeito. Quero chegar na reta e fazer o S do Senna. A curva do mestre", disse ele, já dentro do carro.

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A inspiração em Ayrton Senna ficou clara logo que as voltas do teste começaram. Com o carro #6 da F-Inter, de Alexandre Galassi, Slavko se soltou assim que seu guia, Luciano, saiu da pista. Acelerou ao máximo e guiou em Interlagos do jeito que queria – um misto da "prepotência" típica dos jovens – afinal, tem 19 anos – e da qualidade que, de fato, tem para pilotar.

Fez voltas rápidas e de qualidade para quem nunca tinha guiado um fórmula e não conhecia o carro até minutos antes de pilotá-lo. Claro, acabou rodando duas vezes, mas algo normal – e que, inclusive, faz parte da experiência, ainda mais em um dia de chuva.

Por fim, quando encostou o carro nos boxes, não escondia o sorriso, mas faltaram palavras: "Foi bom", disse de forma simples primeiramente, entre risos. "Achei mole guiar. Não tem o que falar. Esse carro anda. Não tem o que falar."

Slavko Regali Jr (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

A empolgação com a experiência foi compartilhada com o pai, Slavko Regali, que chegou a ganhar a bateria dos Médios da Copa GP ("A rodada faz parte, não é? Olha, eu estou surpreso, ele gosta mesmo da pegada. Eu acho que ele tem a pegada de piloto e se adaptou rápido"), mas, claro, foi "segurada" por Galassi e Zangirolami.

"Eu acho que ele teve, como todos que têm sua primeira experiência na F-Inter, um choque, por estar em um carro de fórmula, um carro grande, com desempenho que você sente, no pedal do carro, a potência do motor. Isso já é impactante. Como é um menino, que vem da Copa GP, que conseguiu esse prêmio, para ele foi um pouco mais empolgante. Aconteceu com ele, ficou completamente nervoso. Mas foi muito bem, desempenhou um bom papel, até acima das minhas expectativas. É natural que existam acertos ainda para vir", disse Galassi, ao analisar as voltas de Slavko.

"Em um dia chuvoso, com pista molhada, se você não souber usar bem o traçado, você pode causar um acidente, que faria mal à sua própria integridade física. Eu o vi cometendo alguns abusos durante a experiência, mas é natural da idade, é natural da situação. Mas ele se saiu bem, se safou de todos os acidentes que pudessem ocorrer", completou.

O guia seguiu a linha do chefe em sua análise sobre o "pupilo": "Acho que a evolução dele foi bem bacana. Tentei mostrar o traçado nas primeiras voltas e vi que ele foi se acostumando rápido com o carro.  Acho que falta um pouco de treino, mas já vi muito potencial. Acho que nessas condições de pista, por ele não conhecer o traçado, só por simuladores, ele se soltar foi natural. Foi tentando achar o limite dele. Ficou na média de quem testa aqui. Foi uma tocada boa. Prestou bastante atenção, fez o que a gente pediu e isso é o que vale", afirmou Zangirolami.

No final, Slavko e seu pai ficaram juntos, olhando Interlagos sob a chuva e conversanso sobre a experiência única. Uma oportunidade dada pela Copa Grande Prêmio de Kart, que promete novas experiências, chances inéditas para os pilotos que participarem da próximas etapas. A segunda ocorre no dia 9 de setembro. Se inscreva.

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