Alonso fala em “desafio corajoso” com calendário movimentado e prevê vitória na prova de estreia no WEC pela Toyota

Fernando Alonso terá pela frente mais 26 finais de semana de corridas ao conciliar o Mundial de F1 e o Mundial de Endurance, sem contar os testes previstos para as duas categorias. Mas o bicampeão da F1 não teme o “desafio corajoso” que terá pela frente e brincou: “Não tenho nenhum cabelo branco”. O espanhol espera lograr sua primeira vitória com a Toyota no WEC já na prova de abertura do campeonato, as 6h de Spa-Francorchamps

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Diante do ano mais intenso da sua carreira como piloto, com nada menos que 26 finais de semana de corridas entre o Mundial de F1 e o Mundial de Endurance, fora os testes, Fernando Alonso garante: não há nada a temer. O espanhol de 36 anos entende que tem pela frente um desafio corajoso, mas garante estar pronto para vencê-lo. E subir ao topo do pódio, algo que não acontece desde 12 de maio de 2014 — quando triunfou no GP da Espanha, ainda pela Ferrari — é algo que Alonso vislumbra para breve: mais precisamente para sua estreia no WEC nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, prova marcada para 5 de maio.

 
Na última segunda-feira (19), Alonso deu mais um passo na sua preparação visando o Mundial de Endurance. Depois de estar no fim de semana em Woking testando o novo carro da McLaren no simulador, Fernando viajou ao circuito de Portimão, no Algarve, em Portugal, para guiar o novo Toyota TS050 Hybrid com o qual vai acelerar em 2018 ao lado de Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima.
 
Ao diário espanhol ‘Marca’, Alonso destacou as diferenças significativas entre um carro de F1 e um LMP1 do Mundial de Endurance, destacando a facilidade em encaixar seu estilo de pilotagem ao novo protótipo da Toyota.
Fernando Alonso está empolgado com sua incursão no mundo do endurance (Foto: FIA WEC)
“São carros diferentes, o da F1 e o LMP1. A maior diferença é que a tração total te faz mudar o estilo de pilotagem e acelerar na saída das curvas. Além disso, você tem mais liberdade eletrônica do que a existente na F1. É um carro divertido, veloz, aceleração espetacular. Mas é simples para se adaptar”, salientou.
 
Alonso vai ter pela frente uma série de desafios com sua incursão no Endurance, tendo as 24h de Le Mans como o maior de todos. Mas o espanhol está ansioso por desbravar novos horizontes.
 
“É um desafio, um desafio corajoso. Não por estar na Toyota, é o de estar numa corrida mítica. É um desafio corajoso porque há muito o que vencer e o que perder, mas quando há algo para vencer, vale a pena. O objetivo é ser campeão do mundo, e estou ansioso para Le Mans. Vi muito pela televisão e tenho curiosidade em estar guiando o carro, estar nas grandes retas, sentir a velocidade, guiar à noite diante da falta de luz, já que estou acostumado a Singapura… mas [em Le Mans] é menos iluminado”, destacou o espanhol, que brincou sobre a intensidade do calendário que terá pela frente em 2018.
 

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“Não tenho nenhum cabelo branco. Estou bem fisicamente. Com certeza, se assumisse esse desafio há dez anos teria sido muito difícil ou impossível, um erro. Mas agora estou 100% seguro que posso encará-lo pela forma que conheço a F1 e outras categorias. Nunca fiz antes um programa assim, é quase impossível fazê-lo, apenas em determinados momentos da sua carreira esportiva, como a que estou agora, mas nem todo mundo pode fazê-lo”, disse Fernando.

 
Ao ser perguntado sobre quando espera voltar a vencer, Alonso foi claro. “Espero que em Spa [no WEC]. Sobre a Austrália, a F1, pergunte-me na semana que vem”, ponderou o bicampeão, que aproveitou para colocar panos quentes à entrevista que Marc Priestley, ex-mecânico da McLaren, concedeu na semana passada, dizendo que o então chefão da McLaren, Ron Dennis, tinha a preferência em ver Lewis Hamilton campeão na temporada 2007, quando os dois travaram uma das maiores rivalidades recentes da F1.
 
“Sai um, diz uma coisa, logo chega outro e diz o contrário. Todos sabemos o que aconteceu, são águas passadas. Quando sair o livro no fim do ano, você vai ler tudo”, prometeu Alonso.
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