Com mais tempo, Webber ‘volta’ para mamãe e conhece melhor companheiros de equipe: “Brendon tem um saco grande”

Completando sua primeira temporada com a Porsche no Mundial de Endurance no mesmo circuito em que se despediu da F1, Mark Webber refletiu sobre como sua vida mudou desde o GP do Brasil do ano passado

Há um ano, Mark Webber dava em Interlagos suas últimas voltas como piloto de F1. Neste domingo (30), o australiano está de volta ao circuito onde já venceu duas vezes na F1 para largar na pole pela primeira vez no Mundial de Endurance.

Nestes pouco mais de 12 meses, a rotina de Webber mudou. Ele agora tem mais tempo para passar junto da família, visto que não tem tantos compromissos como nos tempos de Red Bull. E pode passar por isso enquanto segue disputando um campeonato competitivo e com um carro que lhe dá prazer.

“É uma transição para mim. Para sair da F1, tive o timing perfeito, pessoalmente. E, profissionalmente, vendo para onde a F1 foi, também estou feliz”, disse Webber ao ser perguntado pelo GRANDE PRÊMIO.

Webber conversa com a imprensa em Interlagos (Foto: Gabriel Pedreschi)

“Tenho mais tempo para passar comigo mesmo, com minha família e as pessoas que amo. Passei 15 anos sem poder realmente ficar junto. Minha mamãe diz que agora me tem de volta, o que é bom!”, brincou. “Em vez de ter um ou dois dias de folga, agora tenho uma semana, dez dias para poder planejar uma ida a algum canto do mundo.”

“E gosto do trabalho com a Porsche. É um grande projeto e ainda estou focado nisso, o foco principal, e faço muita coisa com a Red Bull. Está tudo muito bem equilibrado. O automobilismo é divertido e desafiador, os carros são rápidos e ainda preciso me aplicar profissionalmente. Não sou jovem para a F1, mas sou para o automobilismo e tenho uma boa carreira aqui”, acrescentou.

No endurance, Webber também voltou a lidar com um fator do qual se manteve distante na F1: dividir o mesmo carro com companheiros de equipe. Na Porsche, não há espaço para conflitos como aqueles do tempo de Red Bull com Sebastian Vettel.

Esse ambiente diferente é ideal para a fase que Webber, hoje com 38 anos, vive. “Aos 22 anos, eu não quero ter isso. Gosto da intensidade da rivalidade. Quando você é mais velho, quer ter o time mais unido, um bom espírito”, falou. No caso, ele divide o Porsche 919 #20 com o experiente alemão Timo Bernhard e o ainda jovem neozelandês Brendon Hartley.

Ao mesmo tempo, essa relação mais próxima o leva a saber mais do que devia…

Questionado sobre a coisa mais divertida que aprendeu neste ano no WEC, deixou os jornalistas desconcertados: “Aparentemente, Brendon tem um saco bem grande.”

Muita informação, não, Mark? “Sim, muita informação! Como disse, não vimos o saco dele e não quero ver o saco dele, mas ele continua contando que tem problemas com o cinto. Às vezes é mesmo muita informação”, exclamou. “Nós nos divertimos bastante.”

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o Mundial de Endurance em Interlagos com os repórteres Renan do Couto e Gabriel Curty e o blogueiro Rodrigo Mattar. Acompanhe o noticiário aqui.

IL PRIMO GIORNO
Sebastian Vettel teve, enfim, seu primeiro contato com uma Ferrari. Neste sábado (29), o alemão guiou um carro da equipe italiana pela primeira vez no circuito de Fiorano. O tetracampeão pilotou a F2012, que deu o vice-campeonato a Fernando Alonso em 2012. As regras da F1 não permitem testes com um carro atual.
 
No início desta semana aconteceram os testes de Abu Dhabi, mas a Red Bull vetou a participação de Vettel com a adversária Ferrari. O contrato da equipe com o alemão se encerraria cinco dias após o GP de Abu Dhabi, no último final de semana. 

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

ZÁS, ZÁS

A Porsche parece ter na última etapa do Mundial de Endurance sua grande chance de vencer uma corrida na temporada de retorno à classe LMP1. A montadora dominou os três treinos livres e conquistou, neste sábado (29), o direito de alinhar os dois carros na primeira fila do grid em Interlagos.

E Mark Webber, duas vezes vencedor do GP do Brasil de F1, foi o responsável pelo esforço final para fazer o protótipo #20 derrotar o #14 no duelo interno da marca de Stuttgart. Por 0s1 de diferença na média das quatro melhores voltas de cada carro, ele e Timo Bernhard é que terminaram na frente o treino classificatório.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

SIGAM-ME OS BONS

Rubens Barrichello conquistou uma vantagem importante na luta pelo título em Curitiba. O piloto da Full Time voou na parte final da classificação deste sábado (29) e vai sair na pole pela segunda vez na temporada 2014. Daniel Serra vai dividir com o veterano a primeira fila. Entre os rivais diretos pela taça, os mais próximos são Cacá Bueno, que sai em terceiro. O vice-líder Átila Abreu obteve a quarta posição, logo à frente de Thiago Camilo. Também na briga, Allam Khodair será o sétimo colocado.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.