Companheiro de Nasr, Conway faz aposta sob chuva e toma liderança após seis horas de corrida em Daytona

Pilotando o #31, Mike Conway ousou ao trocar os pneus de chuva pelos slicks duas voltas antes dos outros. A vantagem foi tamanha que deu para superar tanto Helio Castroneves, no #7 da Penske, e Christian Fittipaldi, no Cadillac #5

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

A tarde foi substituída pela noite, a pista seca foi substituída pela molhada. No meio disso tudo, um novo líder surgiu neste sábado (27) de 24 Horas de Daytona: apostando em uma estratégia ousada sob a chuva forte que atingiu a Flórida, o #31 de Mike Conway, Felipe Nasr, Eric Curran e Stuart Middleton emergiu como líder após seis horas de disputa.
 
Isso aconteceu porque, após a forte pancada de chuva, Conway foi um dos primeiros a trocar os pneus de pista molhada pelos slicks. Isso, combinado com o forte ritmo do britânico em condições adversas, bastou para superar adversários diretos e liderar a corrida pela primeira vez.
 
A ousadia de Conway permitiu superar os dois grandes nomes da prova até então, Christian Fittipaldi no Cadillac #5 e Helio Castroneves no Acura #7 da Penske. Os dois, além de não ter ritmo tão bom na pista molhada, demoraram para retornar aos slicks. Desse jeito, o déficit de 50s de Mike virou vantagem de 7s em questão de minutos.
 
O segundo colocado é Castroneves, em seu segundo trecho a bordo do #7. Helio chegou a assumir a liderança momentaneamente, aproveitando um momento de fraqueza de Fittipaldi. O #5 perdeu muito ritmo sob chuva, o que significou a perda de uma liderança estável, que durava desde as primeiras horas de prova.
Com Mike Conway, o #31 apareceu na liderança em Daytona (Foto: IMSA)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

O top-5 ainda conta com Jordan Taylor, no Cadillac #10, e Dane Cameron, no Acura #6 da Penske. O sexto é Lando Norris, companheiro de Fernando Alonso, que fez um belíssimo trabalho sob chuva e ganhou terreno.
 
Na GTLM, a liderança segue com o Ford GT #66 da Ganassi. O carro, agora pilotado por Sébastien Bourdais, lidera desde o começo. Mesmo assim, a vantagem é de apenas 6s para Scott Dixon, no #67 da Ganassi.
 
A disputa na GTD começou intensa, mas esfriou. O Audi #29, com Kelvin van der Linde, abriu 1min10s de vantagem sobre o Mercedes #33, de Jeroen Bleekemolen.

Saiba como está a disputa nas 24 Horas de Daytona

 
A terceira hora de disputa em Daytona começou com algo que ainda não havia acontecido: uma bandeira amarela. O protótipo #38, pilotado por James French, ficou sem combustível e apareceu muito lento na pista. Ao mesmo tempo, em incidente separado, o #20 apareceu rodado na pista com Marc Drumwright dentro.
 
Foi só após 20 minutos de carro de segurança na pista que a ação recomeçou. João Barbosa sustentou a liderança sem ser muito ameaçado por Pipo Derani, agora segundo na classificação geral. O que ajudava o português era a presença de um retardatário entre os dois.
 
Logo atrás, Ryan Hunter-Reay começava a trabalhar no Cadillac #10. No lugar de Renger van der Zande, o americano fez uma ultrapassagem certeira sobre Matthew McMurry, no #90. Assim, o piloto da Indy subiu para terceiro no geral.
Pipo Derani teve um pneu furado quando andava em segundo (Foto: Reprodução/TV)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

McMurry seguiu caindo. O Acura #6 da Penske, com Simon Pagenaud, passou o #90 também e apareceu em quarto. Stuart Middleton, companheiro de Felipe Nasr no #31, fez o mesmo e subiu para quinto.
 
Na GTLM, a liderança seguia com o #66 da Ganassi, agora com Dirk Müller pilotando. Só que agora a vantagem era mínima: o Corvette #3, agora com Antonio García, estava meros 0s5 atrás. O Corvette #4, com Tommy Milner, também vinha colado.
 
A liderança só trocou de mãos mesmo na GTD. O Audi #29, agora com Christopher Mies, caiu para segundo após Luca Stolz colocar a Mercedes #33 na ponta da categoria.
 
O começo da quarta hora de corrida trouxe uma bomba para Derani. Em segundo e lutando para manter contato com Barbosa, o #22 teve um pneu furado e apareceu muito lento na pista. Pipo se arrastou até os boxes, aparecendo em 16º na classificação geral.
 
Não muito depois, outro ciclo de pits se iniciou. Ao final, João Barbosa seguiu líder. Scott Sharp, com o #2 da Tequila Patrón, apareceu em segundo por estratégia nos boxes. Middleton, no #31 de Nasr, era terceiro. Mas não por muito tempo: por conta de incidente com Pagenaud, do #6, o britânico arranjou um drive-through e caiu para sétimo.
O Cadillac #5 abriu a noite ainda na liderança (Foto: Reprodução/TV)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Os azares alheios permitiam que Barbosa recuperasse a vantagem perdida na bandeira amarela. O carro #5 tinha 20s de vantagem sobre Sharp, em segundo com o #2, e 28s sobre Graham Rahal, no #7 de Helio Castroneves.
 
Apesar de ter se recuperado dos problemas com a porta do carro, detectados ainda na segunda hora da corrida, o #7 não aparentava ter ritmo tão bom assim. Tanto que o Cadillac #10, agora com Hunter-Reay, chegou e tomou o terceiro lugar sem muitos problemas.
 
Ao fim da quarta hora de corrida, Christian Fittipaldi entrou em ação. O brasileiro assumiu o protótipo #5 após a sexta parada da corrida, voltando momentaneamente em sexto.
 
Uma vez mais, os carros da United Autosports optaram por ficar mais tempo na pista. Isso permitiu que o #32, com Paul di Resta, virasse líder momentâneo. Phil Hanson fazia o mesmo, mas aparecia mais atrás.
 
Mais algumas voltas e a situação voltou ao normal. Fittipaldi liderava com o #5, mas agora acompanhado de perto do #2, pilotado por Ryan Dalziel. 5s separavam os dois.
A chuva caiu com força em Daytona (Foto: Reprodução)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Não seguiu assim por muito tempo. Dalziel tentava, mas a diferença para Fittipaldi acabou subindo para 8s. Desse jeito, o que realmente preocupava Christian era Jordan Taylor, no Cadillac #10. O americano, apesar de estar 12s atrás, era frequentemente mais veloz que o líder da prova.
 
Nessas alturas, a autonomia começava a virar um fator. Taylor precisou parar alguns minutos antes de Fittipaldi, que tinha combustível para ir além. Mas não tão além quanto o #7, ainda com Rahal. O carro da Penske foi capaz de aguentar mais algumas voltas na pista e, em termos de tempo, estava 18s atrás de Christian. Ao longo prazo, o Acura sonhava com a possibilidade de fazer uma parada a menos.
 
Mas qualquer planejamento de fazer menos pits foi pelo ralo logo no começo da sexta hora de corrida. A chuva começou a cair com força em Daytona, forçando todos a visitar os boxes e tirar os pneus slicks.
 
Era uma notícia muito ruim para Fittipaldi, Barbosa e Albuquerque. O trio líder parecia ter a situação sob controle com pista seca. A chuva trazia a imprevisibilidade, mas era mais fácil lidar com isso tendo 18s de vantagem sobre Castroneves, em segundo com o #7.
 
Mas essa vantagem de 18s estava desaparecendo rapidamente. No asfalto molhado, Helio tinha vantagem clara: na média, o Acura #7 era 2s melhor do que o Cadillac #5 de Christian. Logo a diferença entre os dois era de apenas 3s – mas aí Castroneves já tinha dificuldades para ser tão mais rápido.
A chuva caiu com força em Daytona (Foto: Reprodução)
Em terceiro, o #31 de Conway – companheiro de Nasr – também era consideravelmente mais rápido que Fittipaldi. O mesmo vale para Lando Norris, incrivelmente em quarto com o carro de Fernando Alonso. Mas os dois precisavam recuperar muito terreno para realmente brigar por vitória.

Depois de tanto martelar, Castroneves realmente passou Fittipaldi. O #7 aproveitou algumas voltas na liderança geral, mas não conseguiu transformar isso em algo duradouro: o #5 de Christian veio aos boxes uma volta antes para recolocar pneus de pista seca. Isso deu vantagem à turma do Cadillac, que voltou a estar na frente tão logo o Acura parou.
 
Mas a vantagem não significava liderança. Isso porque Conway, que já vinha se aproximando rapidamente, fez uma aposta que maximizou os ganhos. O britânico levou o #31 aos boxes duas voltas antes dos demais e, de volta aos slicks, voou. O tempo recuperado colocou o companheiro de Felipe Nasr na liderança geral da prova.
 
Logo atrás, o segundo lugar também trocava de mãos. Mesmo tendo vantagem nos boxes, Fittipaldi não conseguiu recuperar o ritmo de outrora para seguir à frente de Castroneves – que não pensou duas vezes antes de ir para cima e tomar o segundo lugar das mãos do compatriota.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.