Nelsinho admite erro, mas se mostra satisfeito com estreia em Daytona: “Espero voltar no ano que vem”

Em seu debute nas 24 Horas de Daytona, Nelsinho Piquet endossou as palavras do companheiro Christian Fittipaldi e disse que a Action Express poderia chegar ao pódio se não fosse pela batida no muro, que fez a equipe perder cerca de 20 voltas em relação ao líder

Nelsinho Piquet viveu uma experiência histórica em sua carreira como piloto. Neste fim de semana, o brasileiro disputou pela primeira vez as 24 Horas de Daytona, principal corrida de longa distância do automobilismo norte-americano. Em seu debute na lendária prova, Nelsinho correu com o Chevrolet Corvette #5 da equipe Action Express ao lado dos compatriotas Christian Fittipaldi e Felipe Nasr e do norte-americano Brian Frisselle.

O quarteto do qual fez parte Nelsinho terminou a prova na oitava colocação, completando 688 voltas em Daytona, 21 a menos em relação ao quinteto vencedor da prova, formado por Scott Dixon, Charlie Kimball, Memo Rojas, Scott Pruett e Juan Pablo Montoya, que guiaram o BMW Riley #01.

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Piquet disputou sua primeira edição nas 24 Horas de Daytona (Foto: Carsten Horst/Hyset)

Piquet se mostrou satisfeito com a prova e o ambiente que encontrou em Daytona e, se depender dele, voltará em 2014. “É uma prova fantástica e espero voltar no ano que vem”.

Durante a 14ª hora de prova, Nelsinho, durante um stint na madrugada, enfrentou problemas de aquecimento dos pneus na saída dos boxes. Fazia muito frio em Daytona. O brasileiro acabou perdendo o controle do seu Corvette e bateu na mureta de proteção. O pequeno acidente danificou o sistema de suspensão e fez com que o time perdesse cerca de 20 voltas em relação ao líder para reparar o carro e deixa-lo em condições de retornar à corrida neste domingo.

O brasileiro relatou o ocorrido em Daytona. “Temia um pneu furado, então avisei o time, que imediatamente me chamou para o box. Na volta para a pista, de pneu frio, o carro ainda estava instável e acabei raspando um muro de leve, quando vinha bem abaixo do limite dos pits”, explicou. “A carenagem ficou intacta, mas danificou uma peça do sistema de suspensão e perdemos um tempão na troca”, disse Piquet Jr.

Ao comentar sobre o entrosamento com os compatriotas e com a equipe em si, Nelsinho considera que o trabalho foi muito bem-sucedido. “Foi um prazer correr ao lado dos brasileiros. O Felipe é um ótimo piloto e eu sempre aprendo quando corro ao lado do Christian. A equipe fez um bom trabalho aqui, levando os dois carros até o final”, elogiou.

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