Senna vê “desafio grande” da Rebellion na LMP2 no Mundial de Endurance, mas confia: “Temos tudo para brigar pelo título”

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Bruno Senna vai disputar neste fim de semana as 6 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica, depois de ter terminado a rodada de abertura do Mundial de Endurance, realizada em Silverstone, na segunda posição. Nesta temporada, o brasileiro está totalmente focado no endurance e a decisão parece ter sido bastante acertada. Bruno defende a Rebellion – equipe de grande história no WEC e que, em 2017 –, que optou por correr na LMP2. A iniciativa do time agradou o piloto de 33 anos, que já vê uma grande chance de entrar na briga pelo título, ainda que o Oreca 07 #31 não esteja totalmente dentro do que o sobrinho de Ayrton Senna deseja. 

 

Por isso, Senna entende que a equipe suíça vai encontrar um grande desafio pela frente neste ano, que, com mais testes, já será possível achar um caminho para as vitórias. “Começamos o projeto sabendo que ele era vencedor. A equipe tem um histórico vencedor. Trazer a equipe para a LMP2 é um desafio grande para um time que estava na LMP1 sem enfrentar grande competição, eles tiveram de elevar bastante o nível agora”, disse o paulistano em entrevista exclusiva ao GRANDE PREMIUM. 

 

“O time de pilotos é muito forte, com uma boa distribuição tanto no que diz respeito aos profissionais quanto aos ‘silver’. Então os ingredientes estão aí para fazer bons resultados com constância”, afirmou Bruno, que divide o carro com Nicolas Prost e Julien Canal. 

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“Na primeira corrida já fizemos um segundo lugar”, afirmou o brasileiro, que ressaltou a alta competitividade da segunda classe do WEC. “Faltou treinar mais, não pudemos treinar o suficiente na pré-temporada. Então estamos um pouco atrás em termos de performance pura diante de algumas equipes. E isso está dificultando as coisas, a competição é muito forte. Com certeza, depois de Spa, teremos de treinar bastante para fazer o carro mais competitivo antes de irmos para Le Mans”, completou.

 

Portanto, no momento, segundo Senna, é uma questão de treino. O carro precisa de mais quilômetros para atingir um nível mais regular em termos de desempenho. “Quanto mais quilometragem no carro, mais você o entende. O nosso carro já se mostrou confiável e isso é muito bom. Mas, em termos de acerto, ele ainda não está tão rápido, não chegou no ponto que deveria chegar. Então precisamos focar nisso se quisermos brigar pelo campeonato”, avaliou o piloto, cuja meta agora é também deixar o protótipo pronto para as 24 Horas de Le Mans, a prova mais importante do calendário. 

 

“Le Mans é uma corrida muito importante e nós vamos precisar trabalhar um pouquinho nisso. Mas, no geral, acho que nós temos tudo para brigar pelo campeonato”, acrescentou o competidor.

 

A entrevista completa com Bruno Senna pode ser encontrada na seção 'Stop & Go' do GRANDE PREMIUM.

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