Van der Zande supera Castroneves por 0s007 no apagar das luzes e leva pole nas 24 Horas de Daytona

Parecia que, apesar do ritmo frenético da classificação, Helio Castroneves iria confirmar a pole nas 24 Horas de Daytona. Mas não foi bem assim: o brasileiro foi superado pelo holandês Renger van der Zande na última volta rápida. Mais atrás, Fernando Alonso ficou apenas com o 13º lugar no grid

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Faltou pouco para a pole nas 24 Horas de Daytona ser brasileira. Faltou 0s007, para ser exato: essa foi a diferença entre os tempos de Renger van der Zande e Helio Castroneves, dois melhores no treino classificatório desta quinta-feira (25). Em uma disputa que se provava imprevisível entre os primeiros colocados, só a pole do Acura #7 da Penske parecia certa. Mas nem isso: a vantagem de 0s3 construída por Castroneves foi destruída no apagar das luzes pelo holandês, surpresa do dia na Flórida.
 
É verdade que a Cadillac está muito forte no endurance americano, mas a velocidade do carro #10, também pilotado por Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay, ainda não estava dando as caras. Exatamente o contrário do que se via no #7 de Castroneves, Ricky Taylor e Graham Rahal – mais veloz nos treinos após um início vagaroso.
 
Atrás dos dois protagonistas, o terceiro lugar na classe protótipos fica com Filipe Albuquerque. O português, que divide carro com Christian Fittipaldi e João Barbosa, foi 0s111 pior do que o tempo da pole.
Renger Van Der Zande no Cadillac #10 (Foto: Reprodução/Twitter)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Fernando Alonso, por sua vez, segue sem fazer por merecer o badalo da aparição em Daytona. O espanhol foi o 13º no treino classificatório, 0s925 atrás de Van der Zande.
 
Na GTLM – categoria de GTs com regulamento do Mundial de Endurance – a pole é de Jan Magnussen. O dinamarquês chegou a ser ameaçado em determinados momentos, mas, ao contrário de Castroneves, conseguiu transformar a vantagem na tabela de tempos em algo concreto.
 
Na GTD – categoria de GTs com regulamento de Daytona –, a pole é da Ferrari #51. Com o brasileiro Daniel Serra ao volante, o quarteto que ainda conta com Pedro Lamy, Mathias Lauda e Paul Dalla Lana teve uma apresentação de respeito na classificação. Em voltas rápidas, Serra sobrou e foi 0s4 melhor do que o adversário mais próximo – a outra Ferrari, de Miguel Molina.
 
“A equipe fez um trabalho fantástico entre o último treino livre e a classificação”, disse Serra após a classificação. “Na última volta eu também peguei o vácuo de um Porsche, isso me ajudou um pouco. Sempre é bom largar da pole, mas ainda temos 24 Horas pela frente. Não muda nada para nós”, seguiu.
 
Saiba como foi o treino classificatório das 24 Horas de Daytona
 
GTD

O treino classificatório começou com os GTD – GTs de Daytona – na pista. E com brasileiro na liderança, quase um costume nos preparos da corrida de 24h: Daniel Serra, andando de Ferrari ao lado de Pedro Lamy, Mathias Lauda e Paul Dalla Lana, conseguiu tomar a primeira posição logo no começo. Daniel estava no carro e pisou fundo.

 
Prova disso é que o segundo colocado estava muito atrás. O ex-Indy Jack Hawksworth, de Lexus em Daytona, era 0s6 mais lento, mas estava em segundo. O britânico caiu para terceiro na parte final da classificação: Miguel Molina, andando de Ferrari assim como Serra, melhorou seu tempo de volta.
 
Mesmo melhorando, Molina não tinha ritmo para competir com Serra. A diferença entre os dois ainda era de 0s453, o que serviu para confirmar a Ferrari #51 na posição de honra da classe.
Daniel Serra é pole em Daytona (Foto: Reprodução/Twitter)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

GTLM
 
A segunda parte da classificação contava com os GTLM – GTs com o regulamento das 24h de Le Mans e do Mundial de Endurance. Assim como na GTD, um líder claro apareceu: Jan Magnussen, de Corvette, apareceu 0s2 melhor do que Patrick Pilet e seu Porsche.
 
Pilet, antes segundo, caiu para terceiro ao ser superado por Laurens Vanthoor, também de Porsche. O belga estava 0s1 atrás de Magnussen, mas teve um contratempo: Jan melhorou consideravelmente na segunda volta rápida, expandindo a vantagem para 0s5.
 
O segundo revés de Vanthoor veio quando Pilet também melhorou, ficando 0s3 atrás de Magnussen e, consequentemente, na segunda colocação.
 
A briga pelo pole ganhou novos candidatos instantes depois. Joey Hand, de Ford GT, saltou para segundo lugar. Primeiro o americano estava 0s2 atrás de Magnussen. Na sequência, a margem despencou para 0s019 – mesmo assim, Magnussen parecia capaz de segurar a liderança.
 
Apesar do aperto, Magnussen – companheiro de António Garcia e Mike Rockenfeller – realmente ficou com a pole. Hand, Vanthoor, Pilet e Richard Westbrook completaram o top-5.
Jan Magnussen (Foto: Reprodução/Twitter)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Protótipos
 
A classificação entre os protótipos começou de forma dramática. Nicolas Lapierre perdeu controle do carro #22 durante a primeira volta rápida e danificou o carro na barreira de pneus. Era uma péssima notícia para Pipo Derani e Johannes van Overbeek, que completam o trio.
 
A bandeira vermelha não foi necessária – o que ajudou Felipe Nasr. O brasileiro estava em volta rápida e conseguiu completar, assumindo a liderança. Mas brevemente: tão logo outros protótipos começaram a cronometrar tempos, Nasr começou a perder terreno.
 
Outro brasileiro tentou a sorte na sequência. Helio Castroneves virou líder provisório ao entrar na casa do 1min36s. Tristan Vautier tirou Helio da liderança em seguida, mas a reação veio rapidamente. E com convicção: o Acura #7 da Penske teve uma volta 0s382 melhor do que a do Cadillac #90. Vautier tentou melhorar também, mas escapou da pista na tentativa.
 
Enquanto isso, Nasr voltava a aparecer nas cabeças. O problema é que todos estavam melhorando também: Renger van der Zande, Filipe Albuquerque e Pato O’Ward eram apenas alguns do que se revezavam no top-5.
 
Parecia, todavia, que a pole de Castroneves estava garantida. Não estava: na última tentativa, Van der Zande encontrou cada milésimo necessário para superar o brasileiro. Quando a bandeira quadriculada foi agitada, apenas 0s007 separavam o holandês, companheiro de Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay, do tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.