Desenvolvendo nova tecnologia de forma independente, Andretti promete testar trem de força “em junho”

A Andretti assumiu de vez seu lado de desenvolvimento de tecnologia e prometeu estar nas pistas testando seus desenvolvimentos independentes para a segunda temporada da F-E durante o mês que vem. E planeja criar cada vez mais

A Andretti pretende se tornar também uma organização de desenvolvimento de tecnologia, além da estabelecida e vencedora equipe de corrida. Especialmente na F-E, a equipe dos Estados Unidos tem a intenção de trabalhar em tecnologia.
 
Segundo o chefe da equipe da F-E, Roger Griffiths, o trabalho de desenvolvimento não vai ser desenvolvido pelo time de corrida, mas numa parte paralela da organização. E destacou que o trabalho da Andretti, que será uma das equipes a criar trens de força para a categoria, foi feito de forma independente até aqui.
 
"Sob as regras de fornecimento, você tem de estar preparado para oferecer tecnologia e é melhor fazer isso sem envolver a equipe. Também permite a nova companhia a fazer outras coisas fora da F-E também. Desenvolvemos uma variedade de aspectos dos trens de força. Fizemos isso independentemente e fomos capazes de encontrar parceiros que pensem da mesma forma", disse em entevista ao site 'Motorsports.com'.
 
"A tecnologia que vamos ser capazes de trazer é algo diferente, e penso que a FIA está animada com a forma que temos feito. A Andretti F-E é uma operação regida por engenharia e estamos procurando soluções tecnicamente viáveis. Há alguns aspectos que são razoavelmente convencionais (no pacote da temporada) e alguns aspectos que são únicos. Eu acho que temos a mescla correta", concluiu Griffiths.
(Foto: Divulgação/Twitter)
De acordo com Griffiths, a tecnologia que será utilizada na segunda temporada da F-E está em estágio avançado e deverá ser testado na pista no próximo mês. 
 
"Estaremos andando na pista mês que vem. Todo design está feito e a produção está acontecendo agora. Tivemos aspectos disso no test bench e estamos de acordo no calendário. O primeiro passo é a homologação e o crash test, o segundo passo é o shakedown e então começa o processo de desenvolvimento real. Temos um plano de testes muito metódico", falou.
 
Embora Griffiths fale da independência da Andretti na produção até agora, ele deixou as portas abertas para possíveis parcerias com montadoras de maior experiência.
 
"Falamos com algumas montadoras baseadas no Japão, Europa e Estados Unidos, e temos relações com algumas das maiores Fabricantes de Equipamentos Originais (OEM, na sigla em inglês) pelos programas existentes, como Indy e RallyCross", seguiu.
 
"Neste momento, tudo o que fizemos foi de forma independente. De qualquer forma, se uma OEM se aproximar de nós sobre uma oportunidade, então claro que vamos analisar, porque seria bom para a estabilidade de longo prazo e para o futuro da F-E. Acho que há um jogo de espera sendo jogado e muita avaliação acontecendo", encerrou o chefe.
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