Diretor da Mercedes ressalta que contrato optativo para 2018 dá tempo para estudar F-E e decidir se entrada vale a pena

O diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, ainda não afirmou se a fábrica alemã está inclinada a entrar ou não como equipe na F-E em 2018 apesar do contrato optativo que assinou para reservar um lugar. Mas acredita que o acerto foi importante para deixar a porta aberta

Grande Prêmio
Redação GP 08/11/2016    18:12    3min    Fórmula E

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A Mercedes tem um acordo assinado com a F-E que abre as portas para a montadora entrar na categoria como uma equipe de fábrica ao início da quinta temporada, em 2018. Para o diretor-executivo do departamento esportivo da montadora de Stuttgart, Toto Wolff, é importante manter uma porta aberta.

 
O que Wolff se recusa a fazer é afirmar que a Mercedes vai entrar na F-E. Toto segue dizendo que a porta aberta é importante, especialmente com o interesse crescente de grandes fábricas. E, como destacou, a eletrificação não vai sair de cena. Mas a Mercedes ainda não foi muito longe em suas avaliações.
 

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"É uma nova categoria animadora que bateu toas as chances e está indo muito bem hoje. A eletrificação não vai embora e não sabemos até onde vai chegar na pista", disse.

 
"Há uma grande parte híbrida e elétrica num carro de F1 o qual estamos seriamente analisando. Não passamos muito tempo analisando a F-E propriamente, mas assinar a opção nos dá a oportunidade de olhar cuidadosamente e descobrir se é algo bom para nós", seguiu.
Toto Wolff na Austrália (Foto: Mercedes)
"Dá para ver que há um interesse de várias outras fábricas na categoria, e isso é lógico quando você analisa o que está acontecendo na tecnologia de carros de passeio", encerrou.
 
As duas grandes rivais da Mercedes, as alemães VW – por meio da Audi – e BMW estão na categoria. A Audi passa a ser equipe de fábrica ao assumir a Schäeffler ABT na temporada que vem, enquanto a BMW é parceira da Andretti por dois anos e considera também ingressar como equipe em 2018.
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