Fórmula E ganha ainda mais importância fora das pistas, mas corridas mornas marcam terceira temporada

A FE segue crescendo muito fora das pistas e não para de ganhar importantes montadoras em seu grid. No entanto, a terceira temporada decepcionou um pouco quanto ao nível das corridas

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É indiscutível que a Fórmula E foi, mais uma vez, a categoria que mais cresceu em seus bastidores em 2017. Antes do início de sua quarta temporada, a classe dos carros elétricos seguiu atraindo muitas novidades, como novos palcos e, principalmente, novas montadoras.

 
Quatro fabricantes alemãs foram as grandes novidades que a FE assegurou em 2017: Audi, BMW, Mercedes e Porsche, de formas diferentes, resolveram mergulhar de cabeça no campeonato mundial.
 
A Audi foi quem deu o passo imediato do grupo das gigantes germânicas. Após uma parceria simbólica, mas com o envolvimento gradual do seu pessoal com a Abt nos primeiros três campeonatos da Fórmula E, em julho a Audi assumiu o controle da equipe de vez, se tornando, já na atual quarta temporada da categoria, a primeira equipe de fábrica do grid.

Com a saída do Mundial de Endurance em 2016, a marca de Ingolstadt fez a transição dos protótipos híbridos para os carros elétricos da Fórmula E e disponibilizou toda a estrutura e profissionais que atuavam focados no WEC para sua nova plataforma no esporte a motor. E isso, sobretudo se considerar um projeto de longo prazo, faz toda a diferença.

A Audi tem equipe de fábrica agora na FE (Foto: Audi Sport)
Poucos dias depois do anúncio da Audi, foi a vez de a BMW anunciar que seria fabricante oficial da categoria elétrica em uma parceria com a Andretti. A marca bávara, que segue no DTM e avança rumo ao Mundial de Endurance na LMGTE-Pro — com nomes como Augusto Farfus e António Félix da Costa — chega ao grid na próxima temporada, a 2018/19.
 
Porsche e Mercedes foram as últimas da turma a confirmarem presença na FE. As duas entram na sexta temporada, a que começa em 2019 e acaba em 2020. Para isso, a Porsche deixou o grid do WEC na esteira de uma série de vitórias em Le Mans, enquanto a Mercedes já garantiu que não fica no do DTM. Ou seja: foco ainda maior de ambas na Fórmula E.

No fim das contas, tudo faz parte de um grande movimento tecnológico na indústria automobilística alemã, que prevê o banimento de carros movidos por motor a combustão a partir de 2030. Assim, o futuro a longo prazo é elétrico em terras germânicas.

 
Acontece que, na contramão das ótimas aquisições para o grid – e aí entram também pilotos de ponta que vieram do WEC e do DTM como Edoardo Mortara, André Lotterer e Neel Jani -, as corridas da categoria foram um pouco mais mornas na terceira temporada.
 
Aquela loucura e o caos que marcavam as provas especialmente da temporada inaugural da categoria ficaram para trás, com corridas com um pouco menos de graça surgindo. Apesar disso, um enredo de filme marcou a decisão do campeonato, com Lucas Di Grassi triunfando de forma improvável chegando à última etapa com menos pontos e menos equipamento que o rival Sébastien Buemi.
Sam Bird venceu em Hong Kong uma das duas corridas caóticas da rodada dupla (Foto: FE)
Ainda que as corridas de fato tenham sido menos interessantes e que a FE tenha, em suas provas, chamado menos a atenção do que nos anos anteriores, os fãs da categoria já viram a luz no fim do túnel: a corrida de estreia da quarta temporada realizada no início de dezembro em Hong Kong.
 
Na pista asiática, duas corridas completamente caóticas marcaram o final de semana: muitas ultrapassagens, acidentes, confusões… Além disso, a Renault, que dominou os últimos campeonatos, não esteve nada bem, com Mahindra, Techeetah e Virgin dando sinais de que devem se juntar à Audi na perseguição ao time de Buemi e Nicolas Prost.
 
Ou seja: cada vez mais forte fora das pistas, a Fórmula E parte para 2018 mais imprevisível e com cara de que vai encontrar o equilíbrio e voltar a brilhar dentro delas, com um grid repleto de bons pilotos, grandes marcas e a promessa da volta das, com o perdão do trocadilho, eletrizantes corridas.
 
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