Primeiro chinês a vencer no WTCC, Qing Hua vê chance pequena de ficar no turismo e traça nova meta: F-E

Ma Qing Hua fez sua primeira temporada completa do WTCC em 2015 com o quarto carro da Citroën e foi bem frente aos consagrados pilotos à sua frente. José María López, Yvan Muller e Sébastien Loeb foram os três primeiros, Ma foi o quarto e bem seguro quanto a quem veio na sequência. Mesmo assim, a equipe francesa resolveu cortar o plano pela metade e levar apenas dois carros para 2016. O chinês sabe que suas chances na categoria são pequenas, mas já tem um objetivo.

 

Em entrevista ao site norte-americano 'Motorsport.com', o piloto admitiu que suas chances de disputar mais um ano no Mundial de Turismo são bem escassas. Suas atenções agora se voltam para outras competições da FIA, mas uma em especial: a F-E.

 

"A oportunidade de voltar ao WTCC é relativamente pequena, mas correr numa categoria chancelada pela FIA é o objetivo para meus patrocinadores e exposição na mídia. Creio que LMP2 seja opção, sou um novato em carros de endurance, mas, para ser honesto, nosso foco é a F-E. O formato das corridas de rua e a natureza técnica do carro tornam tudo mais atraente

Pela parceria com a Citroën, a Virgin era uma opção lógica. Mas a montadora francesa não influencia na escolha de pilotos. Mesmo que influenciasse seria difícil pensar em sacar Sam Bird ou Jean-Éric Vergne. Ma, no entanto, revelou conversas e disse que pretende participar ao menos de parte da temporada.

 

"A Virgin era a meta, mas agora está difícil, porque o time é responsável por escolher os pilotos, não a Citroën. Também conversamos com outras equipes e agora estamos esperando participar de parte da temporada 2015-16", encerrou.

 

O site ainda garante que a China, uma equipe caseira para o piloto, não o vê como opção. Não é algo difícil de se concluir, porém, já que Nelsinho Piquet é o atual campeão e Oliver Turvey foi a seleção de estabilidade da qual a equipe estava atrás no segundo carro.

 

Antes da temporada, a F-E ainda mudou o regulamento para limitar a duas mudanças permitidas de pilotos por carro das equipes.

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