‘Terceiro elemento’, Bird caça Vergne e esquenta campeonato em circuito romano que ‘briga’ com pilotos

Sam Bird mostrou que está de verdade na disputa pelo título da Fórmula E. Se Jean-Éric Vergne e Felix Rosenqvist eram tidos como favoritos, o eP de Roma mostrou que o inglês é muito forte no campeonato. A pista em que os bólidos elétricos andaram na Cidade Eterna se provou muito difícil, o que não quer dizer que seja ruim, muito pelo contrário, mas precisa de adaptações

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Sam Bird é quem se apresenta como maior ameaça ao título de Jean-Éric Vergne na Fórmula E. Apesar de ter vencido a primeira etapa, Bird ficou por quase todo o campeonato até agora visto como o terceiro elemento. Apesar de próximo aos dois primeiros colocados, Jean-Éric Vergne era o homem com a posse da liderança e Felix Rosenqvist se apresentava como o jovem com mais altos picos de talento. Bird estava ali, mas pela beirada.

 
Não mais. Em Roma, Bird levou ao máximo a constância. Foi o segundo colocado nos dois treinos livres, na classificação e aparentava se contentar com o segundo lugar na corrida. "Eu acho que Felix teria vencido essa corrida", Sam afirmou logo após deixar o carro. Bird somaria 18 pontos importantes para descontar a desvantagem para Vergne e seguir perto do eldorado. Mas a sorte sorriu.
 
Rosenqvist passou forte demais por uma zebra e aterrissou de volta no traçado com uma suspensão quebrada. Fim de prova para o rival, caminho aberto para o piloto da DS Virgin. Não é que Bird tenha herdado a vitória, veja bem. O ritmo dele não era nada arrebatador, então Lucas Di Grassi e Mitch Evans encostaram e foram ambos ao ataque. Bird se defendeu com maestria, afastou os dois para que brigassem entre eles pelo segundo lugar e escapou na pequena janela que encontrou. 
 
Vergne tem sido regular ao máximo nesta temporada. Mesmo com um dia bem ruim em Roma, ainda conseguiu descolar um quinto posto e mais dez pontos na caderneta do campeonato elétrico – e mantém a escrita de ter terminado entre os cinco primeiros em todas as sete corridas da temporada. Mas Bird não está tão atrás assim. Fora o eP da Cidade do México, também ficou entre os cinco nas seis outras provas: duas vitórias, dois P3 e dois P5. Entre tudo isso, um abandono. 
 
Agora são 101 pontos contra 119 de Vergne. Ainda não é tão perto, mas é satisfatório. Como cada corrida vale 25 pontos e cada piloto pode fazer até 29 tentos num único dia com os pontos da pole-position e da melhor volta, Bird colocou JEV mais que na alça de mira.
O pódio de Roma (Foto: Audi)

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E Rosenqvist? Viveu um balde de água fria dos mais frustrantes que a FE já vivenciou. Nem tanto pelo abandono quando a vitória estava em mãos, mas por isso ter acontecido pela segunda vez nas últimas três corridas. No México, quando desfilava para uma vitória tranquila, foi um problema eletrônico sobre o qual nada pode fazer. Agora, na Itália, passar forte demais numa zebra. É um erro, ainda que de porte não mais que médio e com um efeito colateral doloroso. São possivelmente 50 pontos perdidos em duas corridas. Em vez de se ver líder ou perto disso, Rosenqvist está 37 tentos atrás de Vergne.

 
O sueco foi mais uma vítima dos incidentes em Roma. A pista com a qual a a FE estreou na capital italiana é de fato tecnicamente complicada e pode ser divertida, mas com muitas elevações e ondulações que, aliadas às curvas, dificultaram a vida também dos carros. 
 
Rosenqvist acabou tendo seu incidente, mas o que dizer de Alex Lynn, que bateu quatro vezes durante o dia? José María López também perdeu a suspensão de maneira estranha, houve uma batida entre Nick Heidfeld e Tom Blomqvist que causou um engavetamento ao fechar o hairpin. E o pit-lane é um absurdo de tão estreito. A batida do pit-lane de António Félix da Costa em José María López no treino classificatório teve um pouco de precipitação da Andretti, mas muito de falta de espaço. 
 
É difícil precisar o que pode ou não pode ser feito na pista por conta dos carros – é, afinal, a única vez que esta geração de carros passará por lá. Minha opinião? O pit-lane precisa ser aumentado, mas em geral a pista é muito boa. Um recapeamento no trecho onde está o circuito já ajudaria bastante a diminuir o fator sorte da pista.
Nem todo herói usa capa, mas alguns usam (Foto: FIA)

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Vencedor, Bird se animou em ter o nome gravado na primeira prova da FE em Roma. "Não foi fácil, mas parabéns para todo mundo. Conquistar a primeira vitória em Roma é incrível – essa corrida obviamente seria histórica", disse. "Se Felix tivesse continuado na corrida ele teria vencido. Eu não tinha [bom] ritmo de corrida hoje, mas consegui me segurar lá. Muita gente optou por uma estratégia parecida de atacar no final, mas de novo eu me segurei", lembrou.

 
Apesar de elogiar a pista, o inglês viu dificuldades. "Era muito fácil cometer um erro aqui. O traçado está quebrando em algumas áreas, mas não é fácil aquecer os freios, então vale muito", encerrou.
 
Di Grassi mostrou, como a maioria dos pilotos ouvidos, satisfação com a corrida movimentada em Roma. 
 
"Foi acima de tudo um evento extraordinário em que todos tentaram se defender ao máximo. O meu começo não foi dos melhores. Fiquei preso [no meio do pelotão] e caí para o oitavo lugar. Nesse momento, tentei ser conservador, administrar bem a energia e fazer um bom pit-stop. Depois tentei ultrapassar Buemi, que estava com dificuldade Com Evans era mais difícil, ele tinha mais carro que eu. No fim das contas, o importante é ter conseguido [passar Evans] e me divertir em uma final cheia de acontecimentos", afirmou.
 
Eu não tenho idéia do que aconteceu. A mudança de carro foi normal como as minhas anteriores. Quando eu saí dos boxes não tinha ninguém. Na minha opinião [sem limite mínimo para troca de carros] está errado. Agora todo mundo quer realizar o procedimento o mais rápido possível. Eu sinceramente gostaria que a diferença fosse na pista", criticou.
Lucas Di Grassi (Foto: Audi)
Em seu primeiro pódio na FE, Lotterer se mostrou animado como fato de mudar o estilo de pilotagem no meio da corrida.
 
"Foi uma corrida divertida, mas ainda estou aprendendo a administrar energia e competir contra esses caras. O começo teria sido bem tranquilo não fosse pelo belo duelo com Mitch Evans antes da parada. Tentei várias vezes passar para a nas curvas nove e onze sabendo que eram os pontos de ultrapassagem. Após a mudança de carro, percebi que estava guiando bem moderado – Lucas Di Grassi passou por mim com facilidade. Nesse momento mudei minha filosofia e comecei a ousar mais", afirmou.
 
"No geral estou feliz com a minha corrida. Aprendi muito, tudo foi emocionante. A torcida estaca calorosa demais, eu só posso agradecer", encerrou.

A temporada segue com o eP de Paris em 28 de abril.

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