Vergne questiona comissários por demora na bandeira amarela em Zurique e prepara “ataque total” para Nova York

Jean-Éric Vergne reclamou um pouco da punição que recebeu no fim do eP de Zurique, mas contestou para valer a demora na direção de prova em acionar bandeira amarela após a asa de um carro ficar solta na linha de corrida. Com relação ao título, Vergne, que viu a vantagem para Sam Bird cair de 40 para 23 pontos, garantiu que não está preocupado

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O eP de Zurique representou o primeiro dos nove desta temporada em que Jean-Éric Vergne ficou fora das cinco primeiras posições. Não foi por falta de ritmo de corrida, visto que ninguém se aproximou de tantas ultrapassagens quanto o francês, mas pela má classificação, uma demora da equipe durante a troca de carros e uma punição nas voltas finais. No primeiro match point, Vergne não apenas deixou de garantir o título como viu a liderança cair de 40 para 23 pontos. A preocupação, no entanto, ainda está longe da situação.

 
Vergne largou na 17ª colocação e buscou o sétimo posto até o pit-stop; voltou em nono, recuperou duas e teve de cumprir um drive-through; retomou a corrida no 12º posto, mas ganhou duas e acabou na décima colocação e com um ponto. O rival único pelo caneco, Sam Bird, foi o segundo colocado e anotou 18 tentos. 
 
O que resta do campeonato agora é a rodada dupla de Nova York, onde Bird venceu as duas corridas no ano passado. Mas Vergne garante que existe uma ampla vantagem e lembra que tem um carro muito veloz. Então está tranquilo.
 
"Vou abordar Nova York com ataque total. Hoje estou obviamente irritado porque poderia ter encerrado o campeonato ou aproximado muito disso, mas perdi 17 pontos", lamentou em entrevista ao site inglês 'E-Racing365.com'.
Jean-Éric Vergne (Foto: FIA Fórmula E)
"Mas tenho o carro, tenho a velocidade e uma motivação muito alta neste momento. Não estou preocupado. 23 pontos é muita coisa, e ainda estou em posição muito melhor que ele [Bird] está", assegurou.
 
Sobre a etapa de Zurique, Vergne teve críticas a fazer. Um toque entre Vergne e Felix Rosenqvist, que brigavam pela oitava colocação, acabou fazendo o sueco ficar no muro perto da metade da prova. A asa da Mahindra quebrou e ficou na pista em posição perigosa. Precisou de duas voltas para que a bandeira amarela de pista inteira fosse acionada. 
 
Foi quando Vergne passou acima do limite permitido durante a amarela. Logo depois da parada nos boxes veio a punição para ele e mais quatro pilotos – o companheiro André Lotterer, Mitch Evans, José María López e Sébastien Buemi – todos pelo mesmo motivo.
 
Após a corrida, o francês até contestou a punição, mas o que irritou mesmo foi a demora para acionar a bandeira amarela depois da quebra de Rosenqvist. 
 
"Foi tarde demais e não sei se eles [os comissários] estavam dormindo", reclamou. "É muito perigoso ter uma asa dianteira no meio da pista e na linha de corrida. Eu não tinha visto, porque tinha um piloto na minha frente [Jérôme D'Ambrosio]. Além disso, pensei que tinham tirado", afirmou.
 
"Estou um pouco chocado pelo quão lenta foi a reação deles e mesmo assim foram muito rápidos para dar a minha punição", desdenhou.
 
A etapa de Nova York acontece nos dias 14 e 15 de julho. 
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