Vitórias e regularidade: os caminhos que colocam Vergne e Bird como postulantes ao título da FE

É verdade que Jean-Éric Vergne e Sam Bird venceram corridas e subiram ao pódio, mas a solidez da FE nesta quarta temporada permitiu também que as falhas de equipamentos interferissem pouco: ambos estão sempre nos pontos e guardando tentos ainda que o desempenho não seja absoluto. São essas campanhas que permitem que ambos cheguem a Nova York tão isolados no campeonato e únicos postulantes do título

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A temporada 2017/18 da Fórmula E termina no próximo fim de semana. A rodada dupla de Nova York, com uma prova em 14 e outra em 15 de julho. A disputa pelo título tem apenas dois nomes: Jean-Éric Vergne e Sam Bird, com o francês na liderança por 23 pontos. Vergne, aliás, teve a chance de ser campeão já em Zurique e pode ficar com a conquista no sábado, se a corrida for boa para ele e ruim para o rival.

 
O GRANDE PRÊMIO aproveita para recapitular como foi a temporada de cada um até agora, corrida por corrida.
Sam Bird venceu em Hong Kong (Foto: FE)
Confira a lista de provas:
 
eP de Hong Kong, corrida 1
 
Vergne começou a temporada numa alta ao cravar a pole do sábado de abertura. Na corrida, já a batalha inicial entre ele e Bird. Os dois se afastaram do pelotão, mas Bird tanto pressionou que conseguiu, na 20ª volta, ultrapassar. O carro da DS Virgin era muito mais rápido, tanto que, na parada para troca de carro, Sam errou a entrada do pit-lane e recebeu um drive-through. Mesmo assim, conseguiu ficar na frente e vencer por mais de 11s para o francês.
 
eP de Hong Kong, corrida 2
 
O incidente no pit-lane na primeira corrida fez Bird ser punido em dez posições para a prova do dia seguinte. Classificou em terceiro, mas largouem 13º. Partindo em sétimo, Vergne também não tinha grande desempenho. Bird foi escalando o pelotão e encostou no rival da Techeetah. Os dois brigaram pela quinta colocação, mas desta vez foi Vergne quem levou a melhor.
 
O fim de semana terminou já com os dois na liderança: 35 tentos de Bird contra 33 de Vergne.
Pódio de Marrakech (Foto: Michelin)
eP de Marrakech
 
Um novo postulante surgiu no Marrocos. Felix Rosenqvist já vencera a prova dois de Hong Kong e dominou a corrida africana. Bird, é bem verdade, até largou na frente, mas logo foi ultrapassado por um Rosenqvist que, imparável, foi para a vitória. Bird passou Sébastien Buemi no final e terminou com o segundo lugar. Vergne, que havia feito uma classificação ruim, limpou o caminho do 13º para o quinto lugar.
 
Rosenqvist liderava o campeonato com 54 pontos, enquanto Bird tinha 50 e Vergne observava pouco atrás, com 43.
Ivan Yim (Foto: FE)
eP de Santiago
 
Após os rivais saírem na frente, Vergne deu o grande cartão de visitas na capital chilena. Com a Techeetah, anotou a pole e comandou uma vitória  em que precisou defender os ataques do companheiro dele, André Lotterer. Sem erros ou derrotas, a dupla terminou com a primeira dobradinha da FE. Bird, por outro lado, encostou nos ponteiros, mas não conseguiu uma manobra efetiva. Terminou com o quinto posto.
 
Pela primeira vez, Vergne liderava: 71 pontos contra 66 de Rosenqvist e 61 de Bird.
A pista do México (Foto: Audi)
eP da Cidade do México
 
A corrida tinha um endereço certo: Rosenqvist. Mas o gerenciamento de bateria da Mahindra falhou, causando o abandono que começava a tirar o sueco do campeonato. Nenhum dos postulantes ao caneco teve uma etapa brilhante. Daniel Abt foi limpando o pelotão e ganhou até com facilidade. Vergne foi mediano, fez o quinto posto e abriu na liderança do campeonato. Bird teve problemas de suspensão desde os treinos, largou mal e não se recuperou, ficando fora dos pontos.
 
Vergne partiu com 81 pontos quando Rosenqvist e Bird tinham, respectivamente, 69 e 61.
Selfie no pódio do eP de Punta del Este (Foto: Dalton Yamashita/Grande Prêmio)
eP de Punta del Este
 
No Uruguai, Vergne novamente tinha um carro bom o bastante para controlar as ações. Anotou outra pole-position e, embora Lucas Di Grassi tenha conseguido se aproximar o suficiente para ameaçar várias vezes e até tocar o líder numa batalha direta, não passou. Outra vitória para ele, enquanto Bird brigava dentro do top-10. Chegou a ser ultrapassado por Buemi, mas atrapalhou. Depois deixou Lotterer e Oliver Turvey para trás. Bird até entrou momentaneamente na briga pela vitória, mas teve que diminuir para não ficar sem energia e fechou em terceiro.
 
Vergne partiu para a Europa com 109 tentos contra 79 de Rosenqvist e 76 de Bird.
O pódio de Roma (Foto: Audi)
eP de Roma
 
Bird deu uma bela resposta no eP de Roma. Confortável em segundo lugar, não parecia que tinha carro para superar Rosenqvist. Até que, de novo, a Mahindra sofreu uma quebra. Bird assumiu a ponta e, é verdade, foi ameaçado por Mitch Evans. Depois que tudo foi controlado, partiu para a vitória. Vergne partiu em oitavo, torceu o dedo durante o procedimento de troca de carro e conseguiu chegar em quinto.
 
119 pontos para o francês, com Bird na marca de 101.
O pódio em Paris com o vitorioso dono da casa (Foto: Reprodução/Twitter)
eP de Paris
 
Na corrida de casa, Vergne dominou completamente – muito mais que em qualquer outra corrida na FE – e converteu a pole numa vitória até que tranquilo. Bird partiu em segundo, mas não teve como segurar os mais rápidos Lucas Di Grassi e Lotterer. O alemão, porém, precisou diminuir o ritmo no final e ficou muito lento no meio da pista na reta dos boxes. Bird, que passava para receber a bandeira quadriculada acertou a Techeetah em cheio, mas completou a corrida em terceiro.
 
Vergne pulava para 147 tentos versus 116 de Bird.
Daniel Abt venceu de ponta a ponta eP de Berlim (Foto: Reprodução/Twitter/Fórmula E)
eP de Berlim
 
Dessa vez foi a Audi quem dominou por completo. Abt partiu na pole e disparou, enquanto Di Grassi largou em quinto e logo assumiu o segundo posto para completar uma dobradinha tranquila. Vergne não fez das grandes corridas, inclusive correu riscos de não terminar a prova após uma briga pesada com Buemi. No fim das contas, conseguiu surpreendentemente aparecer em terceiro. Sem ritmo para nada melhor, Bird terminou em sétimo no que ainda pareceu um lucro para o que a DS Virgin oferecia. 
 
A distância de Vergne para Bird aumentou para 40 pontos: 162 a 122.
Sam Bird está na briga (Foto: DS Virgin)
eP de Zurique
 
No retorno do automobilismo à Suíça, Di Grassi foi quem apareceu como dominante logo no princípio da corrida. Ficou preso em Bird, mas eventualmente passou e foi para a vitória. Bird, a despeito de um bom treino de classificação, não tinha grande carro; Vergne viveu o oposto: foi muito mal no treino classificatório, mas ganhava muitas posições e rapidamente. Após a troca de carro, Bird era quinto colocado com Vergne em sexto, mas cinco pilotos que estavam no top-10 foram punidos por andar acima do limite de velocidade sob bandeira amarela. Vergne era um deles. Bird foi alçado do segundo posto, enquanto Vergne caiu para 12º e remou para finalizar em décimo.
 
O campeonato saiu de Zurique com o panorama atual: 163 de Vergne contra 140 de Bird. 
GP DA INGLATERRA EVIDENCIA DIVISÃO DA F1

COM ENORME DISPARIDADE DOS CARROS, PILOTOS FICAM DE MÃOS ATADAS

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