Giaffone critica gestão de Neusa Navarro: F-Truck se tornou “ridícula” com corridas “piores que a de um regional”

Tetracampeão e um dos maiores nomes da história da F-Truck, Felipe Giaffone viveu os áureos tempos da categoria dos caminhões, mas lamentou a decadência desde que a Neusa Navarro assumiu de vez os rumos do certame após a morte do marido, o lendário Aurélio Batista Félix

 

Felipe Giaffone não consegue esconder a tristeza por ver o estado crítico pelo qual passa a F-Truck. A categoria dos caminhões, sucesso de público e de marketing por muito tempo, chegando a atrair grandes montadoras e patrocinadores, entrou em decadência nos últimos anos com seguidos problemas financeiros e também de gestão. A categoria é chefiada e promovida por Neusa Navarro Félix, viúva do lendário fundador da F-Truck, Aurélio Batista Félix. Giaffone, insatisfeito com a forma como Neusa tem administrado o certame nos últimos anos, torce por uma nova gestão para que a F-Truck retome o caminho do sucesso, como foi no passado.

 
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Giaffone disse que a F-Truck tinha nas mãos um grande evento do esporte a motor, talvez o maior do automobilismo brasileiro, mas que perdeu espaço e força em razão das atitudes de Neusa à frente da categoria. Tanto que o experiente piloto, aos 42 anos, entende que a F-Truck caiu ao seu pior nível de sempre.
 
“As chances que ela teve para fazer uma boa categoria, ela já teve. Ela pegou uma categoria em alta, com todo mundo apoiando, e foi fazendo um erro atrás do outro: maltratando patrocinadores e pilotos, não evoluindo os eventos. Há dez, 11 anos atrás, eu via um evento maior até do que a Stock Car, e hoje simplesmente é ridículo. As últimas duas, três corridas da Truck eram exatamente ou piores que um regional. Infelizmente o evento dela desmantelou”, lamentou o tetracampeão da F-Truck.

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Felipe Giaffone não escondeu a tristeza com o estado crítico da F-Truck (Foto: Luciana Flores)
Giaffone deixou claro que não tem interesse em assumir a gestão da F-Truck, mas acredita e torce pela chegada de novos tempos à categoria o quanto antes. Tudo pela reconstrução da F-Truck, que deve levar algum tempo. 
 
“Acho que, quem pegar, não vai ter concorrente, não. Porque vai pegar um negócio do zero, talvez com um pouco menos de caminhão. Vai ser um ano difícil, de qualquer jeito. Vai levar uns três anos para categoria firmar, e se pegar uma pessoa séria pra fazer, tenho certeza de que volta a ser o que era porque ela tem um mercado muito específico dela – diferente de um GT ou de um turismo, que tem várias categorias concorrendo uma com a outra”, explicou.
 
“Então se a CBA souber administrar isso junto a um bom promotor, acho que tem uma chance grande de ter uma categoria melhor do que era no passado”, completou.
 
Enquanto Neusa Navarro e a CBA travam um litígio sobre os rumos da F-Truck, Felipe lamenta pelo atual estado da categoria que o consagrou como um dos melhores pilotos do país. No entanto, Giaffone entende que a chegada de um novo gestor para a categoria dos caminhões é fundamental para seu recomeço.
 
Giaffone, que disputou a Indy entre 2001 e 2006, chegando a ser terceiro colocado nas 500 Milhas de Indianápolis de 2002, sabe bem os efeitos de uma cisão, como ocorreu entre a CART e a IRL no meio da década de 1990. A Indy, hoje novamente unificada, corre atrás do tempo perdido e tenta se reerguer. Contudo, no caso da F-Truck, uma ruptura com a atual gestão é vista como uma medida dura, porém bastante necessária.
 
“Quando teve a Indy, você tinha um lado que tinha bastante dinheiro, com as melhores equipes, que era a CART; do outro lado havia um cara com muito dinheiro, o Tony George, que era o dono da pista de Indianápolis. Você tinha duas estruturas, e os dois lados perderam, a categoria nunca voltou a ser como era. No caso da Truck, acredito que, se o promotor que pegar a nova Truck junto à CBA for do meio profissional, tenho certeza que tem tudo para ser uma grande categoria”, concluiu.
 
PADDOCK GP #63 DEBATE CRISE NA F-TRUCK

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