Ainda com fome de título, Mercedes lança W09 com meta de dominar F1 pelo quinto ano consecutivo

O W09 foi revelado com um visual semelhante ao dos antecessores. Semelhante também é a expectativa de sucesso: a nova máquina da Mercedes nasce com a missão de comandar a F1 pelo quinto ano seguido

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O ano é outro, mas a missão é a mesma para a Mercedes. A equipe que conquistou os últimos quatro Mundiais de Construtores com facilidade, além de ter pilotos campeões no mesmo período, abre 2019 com a meta de seguir reinando na F1. Esta é a simples missão do W09, carro da equipe para 2018 que foi lançado na manhã desta quinta-feira (22), em Silverstone.
 
O carro, na prática, foi revelado horas antes durante o shakedown realizado por Valtteri Bottasn o circuito britânico. O W09 foi lançado sem grandes novidades e com muitos traços semelhantes ao vitorioso W08 EQ Power +. A pintura prateada, marca registrada da Mercedes, foi mantida. O azul esverdeado nas laterais, cortesia da petrolífera Petronas, também continua, mas com leves alterações, com destaque para a parte traseira do carro.
Valtteri Bottas fez o shakedown com o novo W09 em Silverstone. Poucas novidades em relação ao modelo anterior (Foto: Reprodução/Twitter)

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O lançamento também confirmou algumas mudanças já previstas, como o fim da barbatana de tubarão em seu formato tradicional e a introdução do Halo, proteção de cockpit que a Mercedes diz ser capaz de aguentar um ônibus londrino de dois andares.
 
Mas talvez as maiores novidades estejam escondidas sob a tampa do motor. Com o novo limite de unidades de potência por temporada – três, e não mais quatro —, a equipe alemã buscou potencializar a confiabilidade, deixando a temperamental 'diva' de 2017 para trás.

Ainda antes do lançamento, mas já na manhã desta quinta-feira, Toto Wolff, o grande líder da vitoriosa Mercedes, avisou que as novidades do W09 estão nas entrelinhas, nos detalhes. “O conceito é muito diferente. Tentamos manter nossa filosofia dos últimos anos e desenvolvê-lo. O regulamento permanece estável, de modo que não há muitas mudanças. As mudanças estão nos detalhes. O mais visível é a estreiteza do conjunto. Esperamos manter o caráter de ‘diva’ do carro. Mas aquele era um carro difícil de entender às vezes. Esse ano queremos entende-lo melhor e melhorar sua pilotagem”, explicou.

 
“O desenvolvimento foi muito desafiador. Se você olhar as estatísticas, o carro de 2017 era mais rápido. Lembro da grande performance em Monza, mas em outras corridas não entendíamos bem o carro. O objetivo é otimizar o pacote para minimizar as dificuldades que o carro tem. Não foi fácil e ainda não conhecemos o resultado. Vamos saber mais em Barcelona”, afirmou o dirigente austríaco.

Wolff, aliás, falou sobre a série vencedora da Mercedes, de quatro anos dominando a F1, e deixou claro que há fome para muito mais. “Não acho que há falta de motivação na equipe. De fora, a série vencedora da Mercedes é ruim para o espetáculo. Já vimos isso com a Ferrari, a Red Bull e agora a Mercedes. O melhor para a F1 é uma atmosfera muito competitiva, onde o Mundial seja decidido na última corrida. Isso é o que a F1 precisa, mas não é o objetivo de estarmos aqui hoje”, comentou Wolff, que preferiu não apontar qual será o grande rival da equipe prateada.

“No ano passado disseram que seria a Red Bull, mas foi a Ferrari. É muito perigoso falar antes que se comece a temporada, isso de se reduzir a um ou dois rivais. Tenho curiosidade para ver o que vai fazer a McLaren. A Williams também tem feito um trabalho bem radical. É preciso levar todo mundo a sério”, salientou.

O novo Halo não agrada Toto Wolff. Mas o austríaco vê a peça importante para garantir a segurança dos pilotos (Foto: Mercedes)

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Por fim, o dirigente deixou claro que o Halo não o agrada, mas em termos de segurança é importante para a F1. “Temos de cuidar da segurança dos pilotos. O que introduzimos não é atraente esteticamente e também é um peso extra que compromete o centro de gravidade. Ainda que soe muito bom isso de que ele pode suportar um ônibus. Isso é um carro de F1. A FIA fez testes exaustivos e, no geral, eles acreditam que vai ser mais seguro para o piloto, ainda que tenha sido testado em cenários em que o piloto ficaria preso dentro. Mas, no geral, é mais seguro para o piloto”.

 
A confiabilidade é o foco do piloto que vem dominando a F1 nos últimos anos. “Planejamos completar cada volta, esse é nosso objetivo”, disse Hamilton em janeiro. “Claro que vai ser mais difícil alcançá-lo, mas é isso o que temos planejado fazer. Tenho toda a fé e a confiança de que a equipe possa fazê-lo. Talvez como 2017, um ano dourado para nós, mas não há motivo para repeti-lo”, assegurou.
 
Em termos de pilotos, a Mercedes aposta na continuidade. Depois de perder Nico Rosberg de última hora ao fim de 2016, a equipe trouxe Valtteri Bottas. Mesmo que inconsistente, o finlandês mais ajudou do que atrapalhou e garantiu renovação para 2018. Mas o primeiro piloto ainda é Lewis Hamilton, mais novo tetracampeão da F1.

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