Alonso apoia novas restrições da FIA em comunicação via rádio durante GPs e opina: “Não vai causar grande mudança”
Um dos pilotos mais experientes do grid atual, Fernando Alonso defendeu a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de reduzir a comunicação via rádio durante as corridas. Representante da McLaren afirmou que os pilotos conseguem sentir as mudanças no carro sem precisarem do alerta de engenheiros
Fernando Alonso apoiou a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de reduzir a comunicação via rádio a partir de 2016. Nesta quinta-feira (20), a entidade divulgou uma lista com as mensagens que serão permitidas a partir do próximo ano.
O objetivo da FIA é tornar ainda mais rigoroso o artigo 20.1 do regulamento esportivo, que estabelece que "o piloto deve guiar seu carro sozinho e sem ajuda”.
Fernando Alonso avaliou que mudança vai fazer o piloto se sentir mais importante (Foto: Beto Issa)
Durante uma coletiva de imprensa em Spa-Francorchamps, palco do GP da Bélgica deste fim de semana, Alonso, um dos pilotos mais experientes do grid atual, avaliou que a mudança não vai fazer muita diferença.
“Não vai causar uma grande mudança”, opinou. “Nós recebemos algumas informações via rádio sobre pneus, combustível e outras coisas do carro, mas nós estamos perfeitamente cientes do que está acontecendo no carro e qual é a melhor solução para o problema específico com que estamos lidando durante a corrida”, defendeu.
“Então, se essa informação não está sendo transmitida, ela virá do mesmo jeito via instinto e pelas reações do carro”, afirmou. “Nós vamos ter de prestar um pouco mais de atenção em algumas coisas em que nós agora dependemos um pouco do rádio”, considerou.
“Mas não é uma grande mudança e, provavelmente, é bem vinda. Apenas para termos mais o que fazer no carro e nos sentirmos um pouco mais importantes”, completou.
No outro extremo do ranking de idade e experiência, Max Verstappen, de 17 anos, também concordou que a mudança é positiva.
“Não acho que vai mudar muito”, declarou o piloto da Toro Rosso. “Você sempre guia com o instinto. Você sente quando os pneus estão se desgastando, o engenheiro não precisa te dizer isso”, reforçou.
“Você aprende isso desde muito jovem, então eu não me importo, para ser honesto, em falar menos no rádio”, completou.
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