Alonso diz que renovação depende da escolha da McLaren e garante: “Tudo deve se resolver nesta semana”

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O futuro de Fernando Alonso no esporte a motor segue atraindo a atenção do mundo. Participando do programa 'El Hormiguero' da TV espanhol Antena 3, nesta segunda-feira (4), o bicampeão, uma vez mais, precisou responder sobre que caminho pretende seguir na carreira em meio às incertezas quanto à competitividade de sua atual equipe, a McLaren. E Alonso foi claro: só vai tomar uma decisão sobre uma eventual renovação de contrato quando tradicional time inglês anunciar a própria escolha para 2018, no que diz respeito, principalmente, aos motores. 

 

Ou seja, Fernando vai esperar para ver se a equipe inglesa opta pela continuidade com a Honda ou se vai mesmo usar os motores fornecidos pela Renault – a única escolha no caso da saída dos japoneses. Ainda assim, o piloto de 36 anos deixou claro que a esquadra de Woking tem prioridade sobre o restante das ofertas que tem sobre a mesa. E vai ser leal à escuderia.

 

"Temos de esperar e ver como a situação se desenrola", disse Alonso. "Uma das opções sobre a mesa é a mudança de motor. Eles têm de tomar a sua própria decisão antes que eu tome a minha. Eu tenho a intenção de ser leal à equipe", garantiu.

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O asturiano explicou na sequência as razões pelas quais deseja mesmo permanecer com os ingleses mais tempo. "Quando eles esclarecerem e souberam o pacote, motor e chassi, que vão ter nos próximos anos, então eu vou tomar a minha decisão. Eu vou dar essa chance a eles, porque passamos tempos difíceis juntos, e eu me sinto parte da equipe. E acho que eles merecem isso também", afirmou.

 

Alonso acredita ainda que tudo deve mudar mesmo no próximo ano, mas evitou fazer qualquer referência a uma possível saída da Honda. "Ficar três anos sem ser competitivo é o limite para uma equipe como a McLaren, uma das melhores da história da F1, então estou realmente otimista", acrescentou Fernando.

 

“Minha renovação vai depender da decisão da McLaren. Acho que tudo se resolve nesta semana”, finalizou.

A verdade é que a McLaren está fazendo de tudo para manter o espanhol na equipe, que exige um equipamento minimamente mais competitivo. Só que isso envolve outras duas equipes. A opção do time de Woking é mesmo a Renault. Mas para o negócio sair, ao menos a Toro Rosso teria de aceitar as unidades japonesas a partir do próximo ano. E para costurar esse acordo todo até a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e o Liberty Media, proprietário da F1, se juntaram na tentativa de assegurar também a permanência da Honda no grid. E de Alonso.