Alonso se diz “privilegiado” e nega abalo com último lugar no GP da França: “Prefiro estar aqui do que vendo TV”

Fernando Alonso torceu para que os problemas de performance da McLaren em Le Mans sejam uma exceção, mas reconheceu que o revés chega em um momento impróprio, por conta da sequência de três provas seguidas. Ainda, asturiano negou que tenha se abalado com o último lugar em Paul Ricard

Redação GP 25/06/2018    08:20    2min    Fórmula 1

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Fernando Alonso não se deixou abalar pelo último lugar no GP da França. Dias após comemorar sua primeira vitória nas 24 Horas de Le Mans, o asturiano sofreu com a performance da McLaren em Paul Ricard e, depois de ser eliminado ainda no Q1 do treino classificatório, passou toda a corrida no fundo do pelotão.

 

Questionado se foi difícil engolir a última posição em Paul Ricard depois de vencer as 24 Horas de Le Mans, Alonso voltou a dizer que está feliz na F1.

Fernando Alonso não se deixou abalar pelo último lugar em Paul Ricard (Foto: McLaren)

“Eu prefiro estar aqui em último do que assistindo TV”, respondeu. “Estou surpreso com o quão negativo você é. Somos só 20 pilotos no mundo fazendo esse trabalho”, ponderou.

 

“A gente vem para cá e às vezes estamos um pouco melhor, às vezes um pouco pior”, apontou. “A questão é como consigo ser positivo, como consigo sorrir, como consigo respirar, comer, dormir… Eu consigo muito bem. Sou um privilegiado”, considerou.

 

Mesmo se dizendo feliz na F1, Alonso admitiu a torcida para que a performance da McLaren em Paul Ricard seja apenas uma exceção.

 

“Esta foi, de longe, a pior performance do ano, então eu realmente espero que seja uma exceção, que essa não seja a normalidade”, disse Alonso. “Desde a classificação, com os dois caras fora no Q1 e agora os dois fora da zona de pontuação. Nós precisamos aumentar nosso nível para Áustria e Silverstone. Só temos cinco dias, então precisamos encontrar soluções”, cobrou.

 

Alonso se mostrou confiante no planejamento da McLaren, mas reconheceu que o momento está longe do ideal, já que a F1 abriu na França uma sequência de três provas em três semanas.

 

“Idealmente, você gostaria de ter um pouco de tempo para estudar um pouco os dados, produzir partes para o carro e talvez ter um pouco de tempo para encontrar uma solução, mas não temos tempo e vamos tentar fazer nosso melhor”, afirmou. “Eu confio no time. Sei que tem algumas coisas chegando para as próximas corridas”, concluiu.

 

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