Após abandono de Rosberg em Marina Bay, Wolff reitera fé em engenheiros, mas cobra solução para falhas de confiabilidade

Mesmo dominante na temporada 2014 da F1, a Mercedes segue sofrendo com problemas de confiabilidade. Depois de Nico Rosberg abandonar o GP de Cingapura por conta de uma falha eletrônica que fez com que o volante do W05 #6 não funcionasse devidamente, Toto Wolff, chefe do time, voltou a garantir que a equipe está fazendo todo o possível para reverter a situação.

 

De acordo com o dirigente, a Mercedes tem um grupo de engenheiros focado em melhorar a confiabilidade do carro.

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“Nós temos um ótimo time de confiabilidade”, ressaltou Wolff. “Este é um grupo de pessoas que está realmente dedicado à qualidade, e eu estou realmente orgulhoso do departamento deles. Considerando isso, é ainda mais surpreendente que nós ainda tenhamos esses problemas”, continuou.

 

“Se pudéssemos fazer mais alguma coisa para parar com os abandonos, nós faríamos, quebraria o braço novamente para acabar com esses problemas de confiabilidade!”, dramatizou. “Nós só temos que resolver esses problemas”, frisou.

 

Com Lewis Hamilton e Nico Rosberg em primeiro e segundo no Mundial, respectivamente, Wolff está preocupado que um problema de confiabilidade seja decisivo na conquista do título para um ou outro.

 

“Nós não queremos que o campeonato seja decidido porque um carro deixou o piloto na mão, então precisamos focar e manter nossas cabeças baixas, e continuar concentrados e descobrindo o que pudermos, o que pode ser feito para evitar esses abandonos e problemas de confiabilidade”, defendeu.

 

Ainda, Wolff contou como foi a conversa que teve com Rosberg após o germânico abandonar a corrida e ver Hamilton vencer em Cingapura e assumir a liderança do Mundial.

 

“Eu disse que lamentava por tê-lo deixado na mão. Nós estamos fazendo isso nas duas direções, você só precisa ser aberto e ter a filosofia no time de que o que quer que dê errado, você precisa encarar, e ele está bem”, falou. 

 

Por fim, Wolff explicou que os problemas com o carro de Rosberg, como foi visto durante a corrida, não podiam ser solucionados com uma simples troca de volante.

 

“Parece que foi um fio quebrado na coluna de direção, um fio que estava dentro do circulo de trabalho, não era algo que estava perto do fim de sua vida útil. Só que travou a coisa toda”, explicou. “A única coisa que funcionava era a troca de marchas e aí o rádio voltou. Aí não tinha mais energia”, seguiu. 

 

“Quando nós o chamamos, nós trocamos o volante, tentamos fazer funcionar, mas não deu certo. A única forma de fazer funcionar seria colocar a primeira marcha e subir os giros, e foi aí que eu disse para parar. Nós não queríamos que o macaco saísse da traseira do carro e machucasse alguém”, justificou.

 

“Tiramos tudo do carro, vamos levar para o Reino Unido, e vamos tentar analisar de uma maneira realmente forense para tentar entender onde os nossos problemas começaram e o porquê de terem aparecido quando ele entrou no carro e estava prestes a deixar a garagem”, concluiu.

As imagens do GP de Cingapura de F1
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