Após críticas, FIA defende mudanças na área de escape da curva Parabólica: “Foi solicitada por razões de segurança”

Às vésperas do GP da Itália, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) saiu em defesa das mudanças feitas na área de escape da curva Parabólica. Parte da brita foi substituída por asfalto

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) saiu em defesa das mudanças feitas na área de escape na curva Parabólica. Às vésperas do GP da Itália, parte da brita deste trecho do circuito de Monza foi substituída por asfalto.
 
A mudança na Parabólica, entretanto, foi alvo de duras críticas de fãs e pilotos, que afirmam que a famosa curva de Monza nunca mais será a mesma.
 
Delegado de segurança da FIA e diretor de provas da F1, Charlie Whiting saiu em defesa da mudança e afirmou que a troca de brita por asfalto foi um pedido dos próprios pilotos.
Parte da brita da Parabólica foi substituída por asfalto (Foto: Paul Gilham/Getty Images)
“Cerca de 35% da brita foi substituída”, explicou Whiting. “Isso foi solicitado pela FIA e pelos pilotos por razões de segurança, assim como aconteceu virtualmente em todos os outros circuitos onde a F1 corre”, continuou.
 
Mesmo reconhecendo que a mudança tornará a curva menos desafiadora, Whiting destacou que a FIA e os próprios pilotos acreditam que a mudança é justificada, já que melhora as condições de segurança.
 
“Claro que nós sabemos que não é tão desafiadora para um piloto que escapa da pista, mas este é o preço que você paga pela melhora na segurança: um preço que tanto eu como os pilotos achamos que vale a pena pagar”, completou.
 
Romain Grosjean avaliou que a remoção de parte da brita na Parabólica vai facilitar para que os pilotos encontrem o limite da pista, pois não haverá o medo de um grande acidente.
 
“A Parabólica é uma curva muito desafiadora e muito rápida, então, de um ponto de vista de segurança, é bom ter alguma margem para os pilotos”, opinou. “Me lembro de no passado ter entrado na curva sabendo que se freasse um pouquinho mais tarde, você poderia ir direto para a brita e aí direto para o muro em alta velocidade”, contou.
 
“Acho que agora você verá os pilotos encontrando o limite mais cedo, pois sabemos que não haverá a grande brita e o risco de acidente de antes”, concluiu.

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