Após voltar a pilotar mesmo com pernas amputadas, Monger revela que sonho da F1 segue vivo: “Gosto do desafio”

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Nada como manter um sonho vivo para seguir com o pensamento positivo. Billy Monger pode ter passado por um gravíssimo acidente há 10 meses, ter sido obrigado a amputar as duas pernas, mas ter se provado capaz de se manter como piloto, ao testar um F3 com a Carlin no começo de fevereiro, faz com que o jovem de 18 anos mantenha seus desejos muito vivos.

E se toda sua carreira foi trabalhada pensando em chegar à F1, por que não continuar? É o que Monger acredita.

"Meu sonho é pilotar na F1 desde que eu tinha oito anos", disse, em entrevista ao 'Daily Mail'. "Não vejo por que isso deveria mudar só por que eu mudei."

Morgen pilota com o acelerador embutido no volante. Ainda em 2017, ele foi à pista em um fusca da Fun Cup. Em um monoposto, a volta foi no último dia 6.

Billy Monger (Foto: Reprodução/Twitter)

Em março de 2017, Monger disputava uma etapa da F4 Inglesa em Donington Park e vinha em meio a uma briga por posições com alguns outros pilotos. Sem visão clara do que acontecia, acabou acertando em cheio o carro exatamente da Carlin, guiado por Patrik Pasma, que estava lento na pista após ter problemas. 

A equipe médica levou das horas para conseguir extraí-lo do carro acidentado e levá-lo ao hospital de helicóptero, mas, no fim das contas, Monger precisou ter as duas pernas amputadas. 

"Eu não sinto que meu caminho mudou. Antes do acidente, via a F3 como o local para se estar nesta temporada. Tenho que me forçar a voltar para onde eu estava, mesmo após passar por algo tão grave", continuou.

"É um desafio, mas eu gosto de me desafiar. Fiquei mais duro com o acidente, me fez perceber o que é de fato importante. Isso me estimular a alcançar a F1", completou o garoto.