Associação dos Pilotos da F1 admite que Halo “não tem a melhor estética”, mas apoia decisão da FIA para 2018

Mesmo com forte oposição das equipes e também dos fãs da F1, a GPDA, grupo formado pelos pilotos do Mundial, expressou seu apoio à decisão da FIA por meio do seu presidente, o austríaco Alex Wurz. O Halo vai ser introduzido como proteção ao piloto no cockpit a partir da próxima temporada

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A decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de introduzir de vez o Halo como protetor de cabeça do piloto no cockpit dos carros da F1 mexeu com o mundo do esporte na última quarta-feira (19). O dispositivo foi testado ao longo da temporada passada, mas no último fim de semana Sebastian Vettel testou o Shield. E não aprovou. Assim, a entidade que rege a maior categoria do esporte a motor determinou, após reunião do Grupo de Estratégia, a adoção da peça projetada pela Mercedes e desenvolvida pela própria FIA já para 2018. 

 
A medida foi prontamente apoiada pelos pilotos, em que pese a oposição de muitos fãs da F1 e também das equipes do grid. Segundo informa a revista alemã 'Auto Motor und Sport', apenas a Ferrari, dentre as dez escuderias do Mundial, votou a favor da adoção do Halo em 2018. Em contrapartida, Alex Wurz, presidente da GPDA, a Associação dos Pilotos da F1, deixou claro que, apesar da estética controversa do Halo, a prioridade é garantir ao máximo a segurança de quem faz o espetáculo: os competidores. A associação aprovou a medida tomada pela FIA.
 
“No que diz respeito à introdução da proteção adicional da cabeça, como dissemos várias vezes, nossos pilotos respeitam a posição da FIA em termos de segurança e apoiam sua busca contínua para tornar as corridas mais seguras”, comentou o ex-piloto em entrevista à revista britânica ‘Autosport’. 
A Associação dos Pilotos da F1, por meio do seu presidente, demonstrou apoio à decisão da FIA (Foto: Reprodução/Twitter)
“Nas últimas décadas, vimos velocidades crescentes e tempos de volta cada vez mais rápidos, e essa evolução em corridas só é possível pelo aumento da segurança. Igualmente, durante o mesmo período, nós vimos um aumento na popularidade do nosso esporte”, salientou.
 
“Cada vez mais, a F1 é um modelo em termos de segurança, sem comprometer o desempenho. Embora o Halo possa não compreender a melhor estética para todos, os pilotos vão competir e acelerar o máximo possível na pista, que é a chave para a F1 continuar seu crescimento e popularidade”, complementou Wurz.
 

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A decisão da FIA foi adotada com base no principal objetivo da entidade, que é o de garantir a segurança dos pilotos. Uma das preocupações é a possibilidade de um piloto sofrer algum acidente do tipo em que um dispositivo como o Halo poderia ajudar, evitando o impacto de uma peça maior contra a cabeça do piloto. Assim, a FIA conclui o primeiro objetivo sobre o tema para a próxima temporada.

 
Com a adoção do Halo, entende-se que o peso-limite do carro, hoje em 728 kg, possa aumentar um pouco para 2018. A nova peça compreende um peso entre 6 e 7 kg, mas a FIA deve elevar o limite de peso dos carros para não punir os pilotos, sobretudo os mais pesados.
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