Barrichello resgata disputa interna na Ferrari e dispara: "Dos sete títulos de Schumacher, um deveria ser meu"
Em entrevista ao programa 'Agora É Tarde', da TV Bandeirantes, Rubens Barrichello falou sobre os anos de convivência com Michael Schumacher na Ferrari e cravou: "Dos sete títulos de Schumacher, um deveria ser meu"
A parceria com Michael Schumacher na Ferrari parece ser uma fase da carreira de Rubens Barrichello ainda mal resolvida. O brasileiro parece não ter deixado para trás as ordens da equipe italiana e a tumultuada convivência com o heptacampeão. Dono do título em 2014 da Stock Car, Barrichello voltou a avaliar o período em que dividiu os boxes vermelhos com o alemão e entende que pelo menos uma das taças conquistadas pelo ex-piloto deveria ser sua, dado o auxílio que prestou a Michael nas disputas de título.
"Dos sete títulos de Schumacher, um deveria ser meu", afirmou Rubens durante sua participação no programa 'Agora É Tarde', da Band, que vai ar nesta quinta-feira (19).
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Entre os anos de 2000 e 2005, Schumacher e a Ferrari dominaram amplamente a F1, com o alemão vencendo cinco de seus sete títulos na F1. Barrichello, no mesmo período, foi duas vezes vice-campeão, mas em nenhum momento chegou a disputar o Mundial com o então companheiro de equipe.
E um dos momentos mais polêmicos vivido entre ambos foi a famosa ordem de equipe da Ferrari no GP da Áustria em 2002. Rubens liderava a prova co folga, mas precisou abrir caminho para o colega. E o fez na última volta da curva final do autódromo austríaco. Barrichello voltou a lembrar o episódio.
"Eu não ia deixá-lo passar, mas recebi uma informação da equipe da Ferrari que me fez pensar. Então, tirei o pé do acelerador", contou o recordista de GPs na F1.
O paulista de 42 anos também falou sobre a imagem que tem no Brasil e a fama de lento, hoje exibida em propagandas protagonizadas por ele. Rubens disse que não se importa. "Eu não ligo, mas quando falam da minha família, me incomoda", admitiu Barrichello.
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Engana-se quem pensa que Jacques Villeneuve tem um dilema quando tem de escolher a corrida de maior valor na vitoriosa carreira. Não se trata na vitória na Indy 500 nem de qualquer uma no ano em que foi campeão na F1. Foi em Interlagos, mas não no GP do Brasil. E na Stock Car. Há quatro anos, Villeneuve nem foi bem na Corrida do Milhão. Mas foi naquele fim de semana onde conheceu Camila. Sua mulher e mãe de dois filhos.
Rob Smedley, diretor do departamento de engenharia de desempenho da Williams, mostrou até certo espanto com a melhora rápida e grande apresentada pela unidade de força da Ferrari pelo que acompanhou do primeiro fim de semana da temporada 2015, na Austrália. Segundo o dirigente, o motor é claramente a explicação para Ferrari — que foi ao pódio com Sebastian Vettel — e Sauber estarem tão melhores que ano passado.