Chefe da F1 vê importância da Ferrari e fala em acordo por permanência, mas avisa: “Interesse dos fãs vem primeiro”

Chefe da F1, Chase Carey reconheceu a importância da Ferrari e falou em chegar a um acordo para garantir a permanência da escuderia no Mundial. Dirigente, no entanto, ressaltou que o interesse dos fãs é a prioridade

Redação GP 12/02/2018    08:06    2min    Fórmula 1

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O embate entre Liberty Media e Ferrari continua. Diretor-executivo da F1, Chase Carey falou em chegar a um acordo para assegurar a presença da escuderia no Mundial, mas deixou claro que o interesse dos fãs é soberano. 

 

A F1 vive um momento de debates a cerca do futuro, já que negocia o regulamento que será aplicado ao Mundial a partir de 2021. Até aqui, no entanto, a empresa norte-americana não conseguiu chegar a um denominador comum com as equipes.

Chase Carey frisou que a prioridade é atender os interesses dos fãs da F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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A Ferrari, por sua vez, está especialmente insatisfeita e já reiterou algumas vezes a ameaça de deixar a F1. 

 

“A Ferrari tem uma importância única e é uma lenda, mas deve ser tratada como todos os outros times”, disse Carey em entrevista ao jornal italiano ‘Corriere della Sera’. “Nós queremos que eles continuem sendo parte da categoria ― nós queremos mudar o esporte para melhor, não mudar os times”, frisou.

 

“Podemos chegar a um acordo, mas o objetivo principal não é negociável: o interesse dos fãs vem primeiro”, avisou. “Nós temos de melhorar o show que oferecemos na pista. A aerodinâmica não ajuda e também me dizem que é um problema em alguns circuitos”, frisou.

 

Ainda, Carey fez um balanço positivo de seu pouco mais de um ano à frente da principal categoria do automobilismo mundial.

 

“No início, a prioridade era olhar para as partes organizacionais, e nós fizemos isso”, contou. “Aí, nós queríamos dar um novo ar ao ambiente, já que só coisas negativas eram ouvidas ― como quando Bernie [Ecclestone] disse que não gastaria dinheiro para assistir a corrida”, recordou.

 

“Agora tudo está mais aberto, tem muita atividade social, o preço dos ingressos caiu e nós criamos áreas de entretenimento para os fãs”, relatou. “Tudo isso acelera a mudança”, concluiu.

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