Chefe da Ferrari prevê McLaren mais competitiva em 2016 e alerta: “Não se deve subestimar alguém como a Honda”

Maurizio Arrivabene acredita que 2015 foi um ano fora da curva para a McLaren e que a equipe britânica tem todas as condições de reagir e dar a volta por cima na próxima temporada. Muito por conta, segundo o italiano, da força do motor Honda

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Uma das grandes decepções da temporada 2015 na F1 foi, sem sombra de dúvidas, o desempenho da McLaren. Neste ano, a equipe britânica reeditou um histórico e vencedor casamento com a Honda, mas, ao contrário dos anos de ouro com Ayrton Senna e Alain Prost no fim dos anos 80, ao menos no primeiro ano a parceria ficou longe de apresentar grandes resultados. A melhor colocação da McLaren no Mundial foi o quinto lugar de Fernando Alonso no GP da Hungria. No total, a equipe de Woking fechou o campeonato dos Construtores apenas em nono, sua pior participação em 35 anos.
 
Mas Maurizio Arrivabene, chefe de equipe da Ferrari, entende que 2015 foi um ano fora da curva para os eternos rivais britânicos. O dirigente italiano acredita que a McLaren vai dar a volta por cima em 2016 e acredita que a evolução da unidade de potência da Honda será crucial nesta retomada da tradicional equipe de volta ao rol das ponteiras da F1.
Arrivabene acredita que a McLaren vai dar a volta por cima em 2016 (Foto: Getty Images)
“Não haverá surpresas para o ano que vem porque as regras permanecem estáveis. Mas tenho certeza de que vamos ver uma McLaren mais competitiva porque não se pode subestimar alguém como a Honda. Acredito que será definitivamente um campeonato mais interessante do que foi o deste ano”, disse Arrivabene no tradicional evento de fim de ano da Ferrari no último fim de semana, em Maranello.
 
O trabalho da Honda, em que pese as sucessivas quebras dos motores de Alonso e Jenson Button neste ano, é visto com muito otimismo para 2016. 
 
Alan Henry, jornalista britânico que colabora para o blog no site oficial da McLaren, entende que a marca de Sakura vai dar um grande passo em termos de performance no ano que vem. Por isso mesmo, a Honda acabou sendo cortejada pela Red Bull, mas foi vetada por Ron Dennis de entregar seus motores para os taurinos na próxima temporada.
 
“Ouvi coisas positivas dos caras em Woking, mas talvez a melhor prova é o tanto que a Red Bull insistiu para que a Honda lhes desse um motor. Me disseram que o chefe, Christian Horner, estava impressionado com o desenvolvimento contínuo e acreditava que era um caminho que valia a pena prosseguir”, comentou.
 
Na esteira da vontade de a Red Bull contar com os motores Honda, algo que foi negado pela cúpula da McLaren, Helmut Marko, consultor do time de Milton Keynes, revelou à emissora austríaca Servus: “A Honda nos ofereceu motores por € 35 milhões por ano”. Entretanto, em 2016 a Red Bull vai usar motores Renault, porém rebatizados com o novo patrocínio do time, a TAG Heuer, e sendo preparados por Mario Illien, o mago dos motores.
 
Ainda sobre a Honda, Arrivabene justificou a oposição dos japoneses ao motor alternativo, proposta polêmica idealizada por Bernie Ecclestone e Jean Todt, por entender que a fábrica japonesa só voltou à F1 para ter maior possibilidade de desenvolver tecnologias híbridas.
 
“Normalmente a Honda fica muito quieta nas reuniões, mas na última eles deixaram claro que voltaram à F1 para trabalhar com os motores híbridos. Assim, acredito que qualquer mudança nas regras que vai contra o que temos agora, terá sua oposição”, concluiu.
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