Chefe da Haas exalta estratégia de ‘abandonar’ 2016 para evitar queda em 2017: “A gente precisava tomar cuidado”

Depois de um começo de temporada espetacular em 2016, a Haas puxou o freio de mão. Aos poucos, a equipe americana foi perdendo rendimento e fechou a temporada na parte de trás do grid. Mas a queda foi premeditada: enquanto o carro de 2016 ficava menos competitivo, o de 2017 começava a ser desenvolvido mais cedo. E, na opinião da equipe, a decisão foi correta: de acordo com Guenther Steiner, chefe da Haas, sacrificar 2016 foi o que permitiu a boa temporada 2017.

 

“Parte do meu trabalho é me preparar para não entrar em um buraco”, disse Steiner. “Você sempre pode acabar assim, mas eu já tive um segundo ano terrível em um dos meus projetos e aprendi muito com isso”, seguiu.

“Todo mundo sabia ano passado que a gente precisava tomar cuidado para não vacilar. Ano passado, quando a gente decidiu focar no desenvolvimento do carro de 2017 por não estar indo mal em 2016, teve gente pensando ‘vocês não vão trazer atualizações? Vocês não têm dinheiro?’. Não, é que a gente não queria. A gente só estaria ficando confuso. A gente faria uma confusão em 2016 e ficaria para trás em 2017”, avaliou.

 

A decisão permitiu que a Haas se tornasse mais estável. Depois de somar 29 pontos ao longo de 2016, a equipe repetiu o mesmo número apenas na primeira metade de 2017. Além do desenvolvimento do carro, a equipe também conta com dois pilotos que pontuam com certa frequência – sem pontuar, Esteban Gutiérrez foi trocado por Kevin Magnussen. Além disso, Romain Grosjean segue cumprindo seu papel de ‘capitão’ da Haas.