Chefe da Haas pede ‘nova Minardi’ para ajudar pilotos a encontrar vagas na F1: “Serve para ganhar experiência”

Sem a Minardi ou qualquer outra equipe nanica na F1, ficou ainda mais difícil para jovens pilotos se afirmarem. Guenther Steiner defende que a categoria precisa de uma escuderia disposta a receber jovens, mesmo que seja só para andar no fim do grid

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Entre 1985 e 2005, a Minardi não conseguiu resultados incríveis na F1. Na maior parte do tempo se arrastando na parte de trás do grid, a grande contribuição dos italianos para a categoria tem mais a ver com a formação de jovens pilotos – Fernando Alonso, Mark Webber, Jarno Trulli e Giancarlo Fisichella são apenas alguns dos que se afirmaram na categoria através da escuderia.
 
Em 2017, a história é outra: nenhuma equipe da F1 é tão aberta aos jovens talentos quanto a Minardi era, para lamento de Guenther Steiner, chefe da Haas. De acordo com Steiner, fica muito mais difícil abrir espaço para jovens talentos sem uma equipe menor que esteja disposta a recebê-los de portas abertas.
 
“Na época da Minardi, a missão deles era trazer pilotos”, disse Steiner. “Talvez eles não estivessem felizes por andar em último, mas eles podiam lidar com isso porque esse era o modelo de negócios deles. Desenvolver pilotos, esse é um bom modelo de negócios. É que nem quando o Ricciardo andou com a HRT em 2011. Você sabia que ele não ia conseguir nada lá, mas serviu para ganhar experiência”, recordou.
Entre 1985 e 2005, a Minardi ajudou jovens pilotos a alcançar a F1 (Foto: Minardi)

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Sem a chance de andar em equipes menores, a tendência atual é de que jovens talentos acabem sem espaço na F1. “A grande dificuldade para jovens pilotos é que eles precisam estar no lugar certo na hora certa. Não há nada que possa ser feito a respeito disso, hoje você não consegue nem comprar uma vaga”.
 
A própria Haas ajuda a desenvolver dois pilotos da Academia da Ferrari – Antonio Giovinazzi e Charles Leclerc. Os dois já disputaram treinos livres com a equipe americana e, apesar de mostrar grande talento, nenhum dos dois tem um plano muito claro de como correr na F1.
 
“Acho que eles dois [Leclerc e Giovinazzi] são bons, com um potencial muito bom. Os próximos caras de ponta vão sair de Ferrari e Mercedes. Mas a questão de conseguir uma vaga vai ser difícil. A F1 nesse sentido é muito difícil”, lamentou.
 
A solução para Giovinazzi e Leclerc – e outros que vierem no futuro – pode ser a Sauber, que já admite abertamente a possibilidade de virar uma ‘equipe B’ da Ferrari em 2018. Receber jovens pilotos de Maranello seria o pagamento por receber motores atualizados a partir da próxima temporada.
 
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