Chefe da Haas rejeita ‘caça às bruxas’ após desastre em pit-stops na Austrália e garante: “Ninguém vai ser demitido”

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A Haas junta os cacos depois de um fim de semana incrível se encerrar de maneira desastrosa com os pit-stops de Kevin Magnussen e Romain Grosjean no GP da Austrália. A equipe norte-americana tinha seus pilotos em quarto e quinto lugares na corrida do último domingo (25), mas os dois abandonaram logo depois do pit-stop em razão de rodas mal fixadas. Mas Guenther Steiner, chefe do time sensação da F1 na abertura da temporada 2018, garante: não há motivo para demissão de ninguém.

 

O dirigente italiano revelou ao diário suíço ‘Blick’ que realmente houve falha humana nos dois pit-stops que impediram o que seria o melhor resultado da curta história da Haas. Mas a equipe trabalha desde já para dar a volta por cima e tem programado um intenso trabalho de treinos de pit-stops

 

“Por que devemos continuar reclamando?”, indagou Steiner, confirmando a falha humana nos boxes da Haas em Melbourne. “Os responsáveis sabem quem são. As pistolas, as porcas e os cubos são os mesmos de 2017”, justificou.

Contudo, o chefe da equipe garantiu que tudo segue como está. “Ninguém vai ser demitido. Talvez a pressão dos dois mais importantes pit-stops desde nossa entrada, em 2016, foi simplesmente grande demais. Agora nós temos de trabalhar duro com a mesma tripulação”, destacou.

 

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A confiança de Steiner está no ótimo ritmo apresentado pelo novo VF-18 com seus dois pilotos. “O carro é muito bom, e é por isso que vamos cheios de otimismo para o Bahrein e para todos os lugares”, complementou.

 

Grosjean segue a mesma linha de Steiner e vai além. O franco-suíço, que é dono de dez pódios na F1, todos eles conquistados com a Lotus, afirmou que nem mesmo nos tempos em que correu pela equipe aurinegra — que hoje é a Renault — não teve um carro tão competitivo como o deste ano na Haas. “O único consolo é que eu nunca tive um carro tão bom na F1”, destacou.