Chefe da Mercedes conversa com pilotos, esclarece regras e diz que ordens terão de ser seguidas na 2ª parte do ano

Chefe da Mercedes, Toto Wolff deu a entender que conseguiu entrar em um acordo com os pilotos Lewis Hamilton e Nico Rosberg sobre as ordens de equipe e que os novos procedimentos serão seguidos na segunda parte da temporada, que tem início, em Spa-Francorchamps, no fim de agosto

A controversa ordem de equipe da Mercedes na Hungria ainda repercute dentro do time alemão. Mesmo depois de garantir igualdade de condições a seus dois pilotos, que estão em dura briga pelo título de 2014, Toto Wolff deu a entender que chegou a um acordo com a dupla e que ambos terão de seguir as ordens da esquadra prateada nas oito provas que ainda restam na temporada.

Nesta quarta-feira, a escuderia germânica procurou minimizar o incidente em Hungaroring, defendendo a decisão de Lewis Hamilton, que não acatou um pedido do time, e garantiu que tanto o inglês quanto Nico Rosberg, que lidera o Mundial, estão livres para disputar o campeonato.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg durante o GP da Hungria (Foto: Mercedes)

Porém, de acordo com reportagem da agência de notícias austríaca 'APA', o dirigente se reuniu nos últimos dias com o presidente não-executivo, Niki Lauda, e com o diretor-técnico, Paddy Lowe, para definir uma estratégia para a segunda parte do ano e, além disso, também teve longas conversas por telefone com Hamilton e Rosberg.

À agência, Wolff deixou claro que conseguiu um entendimento junto aos pilotos com relação às ordens. "Se Paddy diz algo no rádio, isso precisa ser seguido, mesmo se no momento parecer irracional para os pilotos", afirmou o austríaco, que viu a situação na Hungria de forma diferente, já que "Nico nunca esteve perto o suficiente para ultrapassar Lewis".

"O nosso acordo desde o início da temporada é que o outro carro não deve ser incomodado se estiver em outra estratégia", continuou. "Agora, o que aconteceu na Hungria, aconteceu. Mas sempre que houver problemas, então, pelo menos, temos de aprender ao máximo com eles", acrescentou o dirigente. 

GRANDES ENTREVISTAS: Felipe Massa

Felipe Massa, 33, atingiu em 2014 a expressiva marca de 200 GPs na F1. Antes dele, apenas 14 pilotos na história do Mundial haviam alcançado tal feito. E foi na etapa da Inglaterra que o brasileiro celebrou “mais esse ponto” da carreira, rodeado pelos membros da Williams, pelo chefe Frank, personalidades importantes do paddock e de times rivais, ex-companheiros de equipe, como Fernando Alonso e Kimi Räikkönen, amigos e a família. Felipe tem uma trajetória rica nos 12 anos de vivência no paddock, marcada por dramas – como o acidente que quase o matou em 2009 –, por controvérsias – tipo a corrida da Alemanha de 2010 – e por uma das disputas mais eletrizantes de título que a F1 já acompanhou em 64 anos de história.

Bem-humorado e tranquilo, Massa conversou com a REVISTA WARM UP em uma tarde de quinta-feira da quente Budapeste, lugar que o piloto diz “amar” e ter enorme carinho pelas pessoas – muito, claro, em decorrência do drama que viveu cinco anos atrás. O papo, que era para durar dez minutos, se estendeu por quase 15 – interrompidos por Rob Smedley, que precisou trocar uma ideia rápida com o piloto.

Leia a entrevista completa aqui.

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