Chefe da Mercedes deseja fim de clima ‘paz de amor’ entre Hamilton e Bottas e torce por tensão e rivalidade em 2018

Família Mercedes? Por mais que Toto Wolff seja um adepto da harmonia nos boxes depois de anos cheios de estresse entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, a calmaria não é algo que lhe agrada como um todo. Por isso, depois dos tempos de paz com a chegada de Valtteri Bottas, o dirigente entende que a tensão entre seus pilotos é necessária para impulsionar a equipe. E é esse ambiente que o chefe da equipe tetracampeã da F1 espera para 2018

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A rivalidade entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg a partir de 2014, ano em que a Mercedes iniciou sua dinastia na F1, fez estragos e deixou marcas dentro da equipe. Tanto que, quando o alemão decidiu se aposentar e deixou o time, Toto Wolff buscou um piloto com um perfil diferente, que trouxesse mais harmonia e pudesse deixar os tempos de rivalidade para trás. Por isso, evitou nomes como Pascal Wehrlein e até Fernando Alonso para trazer o ‘pacífico’ Valtteri Bottas. Mas parece que Wolff sente falta do clima bélico dentro da Mercedes.

 
Em entrevista publicada nesta segunda-feira (11) pelo site norte-americano ‘Motorsport.com’, o chefe da Mercedes entende que a rivalidade entre seus pilotos é fundamental para impulsionar a equipe. Por isso, depois de um ano de calmaria, o dirigente austríaco torce para que a próxima temporada seja mais acirrada entre Hamilton e Bottas, desejando um ambiente bem mais tenso nos boxes do time prateado.
 
“Não acho que tenhamos de evitar uma situação de estresse. Temos de admitir que, se os dois companheiros de equipe podem lutar por vitórias e pelo título, então haverá rivalidade. E devemos ter consciência e admitir que esse é o caso”, afirmou Wolff, deixando claro que não está ali para ser o pai da ‘Família Mercedes’, mas sim o líder de uma equipe vencedora.
Toto Wolff quer o fim do clima 'paz e amor' entre Hamilton e Bottas no ano que vem (Foto: AFP)
“Não queremos formar uma nova família. Queremos ser a equipe mais efetiva, e uma equipe efetiva no automobilismo precisa de estresse, precisa de tensão, precisa de ruptura, bem como precisa de calma e uma mentalidade e atitude positiva”, disse o dirigente, mirando o equilíbrio entre tensão e harmonia.
 
“Mas, como em tudo na vida, você quer ter a combinação dos dois. E provavelmente essa é a receita do sucesso”, salientou.
 
Wolff analisou a primeira temporada de Bottas na Mercedes. Foi um ano de altos e baixos, marcado por um bom começo de temporada e de uma queda abrupta de performance pouco depois de ter renovado seu contrato, em agosto. Mas as últimas provas do campeonato, sobretudo a derradeira, em Abu Dhabi, deixaram uma impressão mais positiva do que o finlandês vai poder fazer em 2018. Até mesmo para tentar carimbar sua permanência no time.
 
“Os melhores são os que se recuperam nos momentos ruins. E, talvez, dentro de uns dois anos vamos olhar para trás e dizer que esse foi um momento importante na sua carreira. A única coisa que podemos fazer enquanto equipe é ser transparentes e justos com os dois, dando todo o suporte possível, ainda que, no fim das contas, eles vão estar sozinhos no carro. E ele conseguiu se libertar”, destacou.
 

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“É um finlandês durão. Nunca pude ver, não ficou evidente que isso estava afetando-o. Ele disse, mas acho que com sua força ele deu a volta por cima. A cada corrida ele rendeu melhor. A classificação no Brasil foi muito boa. A corrida, nem tanto, mas ele sabia o que tinha de fazer e então teve um fim de semana excepcional em Abu Dhabi”, completou o austríaco.

 
Por fim, o chefe da Mercedes vê no triunfo em Abu Dhabi um impulso determinante para que Bottas possa começar da melhor forma os trabalhos visando 2018. “Acho que [a vitória] foi muito importante. Porque ele teve uma classificação muito forte e uma corrida muito forte, na qual ele teve o controle o tempo todo, uma disputa limpa entre ele e Lewis. Acho que começar o inverno com essa vitória depois de um momento difícil provavelmente é a melhor coisa que lhe poderia ocorrer”, concluiu.
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