Chefe da Mercedes volta a pedir terceiro carro para equipes na F1 “com ou sem Red Bull” no grid em 2016

Toto Wolff não deixa morrer a proposta do terceiro carro para as equipes da F1. O diretor-executivo da Mercedes gosta da medida como alternativa à saída da Red Bull, mas afirmou que gostaria de ver três carros por time ainda que a marca dos energéticos permaneça

Muita gente poderia pensar que, assim como os mullets e o É o Tchan, a ideia de dar um carro a mais para as equipes da F1 ficou no passado. Mas acontece que esse não é o caso. Toto Wolff, o diretor-executivo da Mercedes, voltou a surgir com a ideia do terceiro carro como alternativa à saída da Red Bull da F1 – e como uma medida positiva ainda que a marca dos energéticos resolva ficar.
 
Segundo as regras da F1, Ferrari, Mercedes e McLaren precisam passar a utilizar três carros caso o grid caia para menos de 18 carros – a Red Bull também tem essa obrigação, mas é ela mesma no momento quem ameaça sair. Para Wolff, a conta fecha mesmo para as equipes menores, já que não seria um custo tão grande e abriria porta para mais fontes de entrada de dinheiro.
Toto Wolff (AP Photo/Luca Bruno)
"A questão é como financiar um carro adicional, mas logisticamente é possível. Olhamos de perto os números, e não quero dizê-los oficialmente, mas todos os times foram pedidos para fazer isso há um tempo. São muito similares, então é financeiramente viável", disse.
 
"Permitiria que as equipes menores colocassem pilotos pagantes para aumentar a renda. Daria a eles mais exposição de TV e cobertura de imprensa.  Além disso, daria aos pilotos mais jovens a chance de entrar na F1 num carro competitivo e num ambiente competitivo", seguiu.
 
"Não temos visto muitos pilotos jovens entrando na F1 recentemente, tirando os do programa da Red Bull. Existem muitos garotos por aí que merecem a chance de estar na F1, e essa seria uma boa situação, uma boa possibilidade de os colocar frente a frente contra os melhores", avaliou.
 
Então, Wolff tocou no assunto Red Bull e a possível saída. Quer que a rival permaneça – e mesmo assim que mais um carro entre na jogada.
 
"É importante que times como a Red Bull ou a Toro Rosso que fiquem na F1, não apenas pelos números, mas porque a marca é muito importante. Mas você é responsável por seu destino, cada um de nós. Se fosse o caso da Red Bull resolver sair, um plano de contingência seria ter três carros, então eu não vejo um cenário de ter 18 carros como realista. Mas com ou sem a Red Bull eu preferiria ter três carros e um grid com 26 ou 28", encerrou.
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