Chefe da Red Bull afirma que Honda vai evitar “sacrifícios” em testes na Toro Rosso

Dois dias depois do anúncio de que a Red Bull autorizou a Honda, sua futura fornecedora de motores, a testar atualizações na Toro Rosso, mesmo que isso signifique punições à equipe, o discurso foi amenizado. Christian Horner, chefe da Red Bull, afirmou que o acordo pode não ser tão prejudicial ao time parceiro

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Na última segunda-feira (16), a Red Bull anunciou que havia autorizado a Honda, sua nova fornecedora de motores (a partir de 2019), a fazer testes na Toro Rosso, equipe com a qual já trabalha, visando evolução para a próxima temporada. Isso inclui a permissão para causar punições ao time italiano, já que o limite de três motores por ano seria ignorado.

Nesta quarta-feira, o discurso foi amenizado. Segundo Christian Horner, chefe da Red Bull, a situação não é exatamente essa: "Não vamos pressioná-los a sacrificá-los", disse, em entrevista ao 'Motorsport'.

"Obviamente há oportunidades de aprendizado em favor de todos, então a Toro Rosso também se beneficiará disso", explicou Horner.

Brendon Hartley, da Toro Rosso (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

Para o dirigente, os testes devem ser feitos também pensando na disputa da Toro Rosso no Mundial de Construtores. Hoje em oitavo lugar, a equipe deseja avançar na classificação.

"Isso é obviamente algo a se discutir. A Toro Rosso tem sua própria luta no Mundial, e isso obviamente tem significado para eles", seguiu.

Helmut Marko, consultor da Red Bull, havia sido mais direto em sua explicação para a autorização dada a Honda: "Se eles encontrarem 0s1 no desenvolvimento do motor é claro que podem testar a atualização na corrida, mesmo que isso signifique sofrer punições."

A Honda virou parceira da Toro Rosso no começo de 2018, iniciando uma nova fase na F1 após três anos com a McLaren. 

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