Chefe elogia e afirma que Massa e Bottas têm sido “fundamentais” para renovação da Williams em 2014

Claire Williams, a chefe-adjunta da equipe que leva seu sobrenome, foi só elogios à dupla Felipe Massa e Valtteri Bottas. Para a dirigente, os dois têm sido fundamentais para a renovação e para o desempenho forte da equipe inglesa em 2014

Felipe Massa e Valtteri Bottas têm sido "fundamentais" para a renovação vivida pela Williams na F1 em 2014. A opinião é de ninguém menos que Claire Williams, a chefe-adjunta da equipe inglesa.

O brasileiro de 33 anos se juntou à escuderia de Grove neste ano depois de ter deixado a Ferrari após oito temporadas. Já Bottas estreou na esquadra britânica no ano passado e atualmente é o responsável pelos três pódios do time até o momento no campeonato.

Claire se disse encantada pelo trabalho feito pela dupla até agora. "Eles têm sido fundamentais", disse a dirigente em declaração ao site da revista "Autosport'.

Felipe Massa e Valtteri Bottas. A dupla recebeu muitos elogios da chefe Claire Williams (Foto: Charles Coates/Williams)

"Quando nós contratamos Felipe no ano passado, foi um claro exemplo de que trabalhamos de forma séria e foi também uma mensagem trazer alguém com a experiência dele", afirmou. "Ele tem sido importante para a equipe e para o desenvolvimento do carro, e isso também serviu de estímulo para todo o time", completou Williams.

Os comentários da filha de Frank Williams também foram reforçados por Rob Smedley, o engenheiro-chefe do time. O inglês elogiou a dedicação de ambos os pilotos e reiterou total confiança na potencial de crescimento da esquadra na segunda parte da temporada. "É absolutamente essencial tê-los na equipe para o tipo de trabalho que fazemos." 

É realmente importante ter dois pilotos que colocam a equipe à frente de suas ambições pessoais. E os dois fazem isso. Eles trabalham em conjunto, e isso está funcionamento muito bem até o momento. Acredito que estamos na direção correta", concluiu o engenheiro.

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Felipe Massa, o sobrevivente

Massa, 33, atingiu em 2014 a expressiva marca de 200 GPs na F1. Antes dele, apenas 14 pilotos na história do Mundial haviam alcançado tal feito. E foi na etapa da Inglaterra que o brasileiro celebrou “mais esse ponto” da carreira, rodeado pelos membros da Williams, pelo chefe Frank, personalidades importantes do paddock e de times rivais, ex-companheiros de equipe, como Fernando Alonso e Kimi Räikkönen, amigos e a família. Felipe tem uma trajetória rica nos 12 anos de vivência no paddock, marcada por dramas – como o acidente que quase o matou em 2009 –, por controvérsias – tipo a corrida da Alemanha de 2010 – e por uma das disputas mais eletrizantes de título que a F1 já acompanhou em 64 anos de história.

Bem-humorado e tranquilo, Massa conversou com a REVISTA WARM UP em uma tarde de quinta-feira da quente Budapeste, lugar que o piloto diz “amar” e ter enorme carinho pelas pessoas – muito, claro, em decorrência do drama que viveu cinco anos atrás. O papo, que era para durar dez minutos, se estendeu por quase 15 – interrompidos por Rob Smedley, que precisou trocar uma ideia rápida com o piloto.

"Existem muitas críticas em tudo. Se você for olhar, até o Ayrton Senna sofreu. A nossa mentalidade não é a correta. O Brasil é um país onde é muito fácil criticar", disse o brasileiro. Leia a entrevista na íntegra.

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