Coluna Apex, por Andre Jung: Correção de rota

Uma interessante temporada 2016 - a maior de todos os tempos - está começando e grandes mudanças de regulamento da F1 para 2017 podem interferir de modo negativo no desenrolar do campeonato

A F1 é mesmo muito rápida; mal acabada a terceira prova da temporada, seus artistas, comentaristas e admiradores já se põem a fazer previsões sobre essa e a próxima temporada.
 
Hamilton está broxa? Até quando a Ferrari vai suportar ficar sem vencer? E 2017, vai mudar mesmo? O novo formato do treino já fracassou, outras medidas urgentes devem aparecer mais cedo do que tarde. F1 é assim, apressada mesmo.
 
Prevendo um 2016 modorrento, com Hamilton caminhando impávido para o quarto título, seguido pela outra Mercedes, os dirigentes passaram a discutir as tais mudanças radicais para 2017.
 
Foi quando passaram a falar em supercarros, com mais de 1000 cavalos, capazes de virar cinco segundos por volta mais rápido do que os atuais. Tudo isso no esforço monumental de evitar a sangria de torcedores que vem ocorrendo ano a ano.
 
Grandes mudanças de regulamento sempre implicam em uma grande mudança de orçamento, para mais. Com ao menos metade do grid em sérias dificuldades com as contas, a categoria está longe de lidar com uma situação saudável, o que não parece incomodar os dirigentes que não se comovem com esses problemas menores.
(Ilustração: Marta Oliveira)
As três corridas até aqui tiveram um único vencedor, entretanto, o nível da disputa subiu bastante. A Ferrari tem um carro capaz de fazer frente aos Mercedes e até mesmo a Red Bull, que esperneou até dizer chega para ter um outro motor sem sucesso, encostou pra valer, a ponto de Ricciardo ter conquistado uma vaga na primeira fila em Xangai.
 
Uma temporada interessante está começando – a maior de todos os tempos – e grandes mudanças de regulamento para 2017 podem interferir de modo negativo no desenrolar do campeonato.
 
O processo de desenvolvimento dos modelos 2016 vai parar muito cedo, equipes com baixos recursos vão realocar sua força de trabalho e capital para o projeto de 2017, apenas os times ricos; Mercedes, Red Bull e Ferrari, terão condições de dar conta das duas frentes de pesquisa simultaneamente, evoluindo o equipamento 2016 e projetando os novos carros para o regulamento de 2017 (que ainda não existe!).
 
Será que essa é a urgência? Em minha modesta opinião, os carros atuais são muito rápidos, o que me incomoda é o ritmo de cruzeiro que fatalmente é imprimido por todos durante as corridas, quase um rali de regularidade.
 
A atividade de pista precisa de mais esforço, mais concentração, o piloto precisa ser mais exigido – F1 tem de ser para quem aguenta -, e não para qualquer um, de 17 anos ou menos. 
 
O novo regulamento de pneus fez muito mais pelo espetáculo do que filigranas tecnológicas que ninguém entende.
 
Hoje as unidades de potência, graças a continuidade das regras, começam a ter rendimento parecido. A Mercedes ainda tem pequena vantagem, mas carros com motores Ferrari estão sempre ali e a Renault cresceu bastante, mesmo sem usar os tokens que preserva na mão para futuras evoluções. A Honda, que ainda fica devendo, começa a dar sinais de que em breve pode se juntar à briga com os outros três.
 
Mexer com tudo agora é dar chance para que recomecemos um outro ciclo de dominação, de quem encontrar o coelho na cartola do novo regulamento.
 
Enquanto isso… 
 
…a Ferrari precisa tomar um anti-ansiolítico urgente…
 
…Arrivabene sempre pilhado, Marchione exigindo uma vitória, os pilotos se tocando na pista…

…Kyvat, que aproveitou a bobeira dos ferraristas, foi eleito o piloto do GP…
 
…um pódio do jovem russo, antes do GP doméstico, deve ter motivado seus compatriotas…
 
…e embora tenha havido uma considerável quantidade de toques e bicos trocados, todos os 22 carros cruzaram a linha de chegada.
PADDOCK GP #25 FALA SOBRE F1 NA CHINA, INDY, MOTOGP E F-E

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