Coluna Apex, por Andre Jung: Os segundos segundo Jung

Quase todas as equipes tem apresentado uma grande diferença de performance entre seus contratados, o que acaba por sinalizar quem é quem dentro de cada time. Com três provas disputadas, um quadro razoável começa a ser traçado

A vida está dificil para alguns pilotos em 2017. Embora nenhuma equipe esteja assumindo oficialmente haver hierarquia, quase todas tem apresentado uma grande diferença de performance entre seus contratados, o que acaba por sinalizar quem é quem dentro de cada time. Com três provas disputadas, um quadro razoável começa a ser traçado. Lewis Hamilton e Sebastian Vettel já se tornaram os rivais, Max Verstappen é o show-man.
 
Mas tem a turma que está devendo: Kimi Räikkönen parece uma sombra do que já foi, sempre reclamando do carro, incapaz de acompanhar o ritmo do colega no outro lado do box. Com cobranças explícitas de Sergio Marchionne, decepcionado com o rendimento decisivamente fraco de seu veterano piloto, a Ferrari começa a mostrar impaciência, a continuar assim não será estranho ver o finlandês ficar a pé pelo caminho.
 
Na Williams, o garoto Lance Stroll está sob fogo cruzado. Não da equipe, que agradece os milhões que irrigaram seus cofres com a vinda do canadense e todo o dinheiro de sua família. Mas, como piloto que comprou vaga, Lance tem obrigação de mostrar que merece estar ali, coisa que ainda não fez.
(Ilustração: Marta Oliveira)
Equipe que assumidamente apresentou um carro abaixo do esperado, a Force India conseguiu a façanha de pontuar nas três provas, sempre com Sergio Pérez à frente de seu jovem e badalado companheiro de equipe, Esteban Ocon. No Bahrein, Pérez saiu da 18ª posição para chegar ao sétimo lugar, Ocon foi décimo, a mesma colocação das duas primeiras corridas. É decisivamente inferior ao mexicano, autor de três performances espetaculares até aqui.
 
Na Mercedes, Valtteri Bottas conseguiu sua primeira pole-position, mas não aqueceu corretamente os pneus no grid e fez um primeiro stint fraco, com uma parada prematura. Acabou engolido. Hamilton já se destaca como a opção da equipe para desafiar Vettel, e as duas mensagens para dar passagem ao inglês falam por si. O finlandês terá de melhorar muito seu nível para não ser visto pela direção apenas como um auxílio luxuoso.
 
O caso Sauber merece uma reflexão; Pascal Wehrlein deixou seu cockpit vago nas duas primeiras provas. Assim, era de se esperar que Marcus Ericsson, experiente no time, comandasse as ações com certa tranquilidade, mas Antonio Giovinazzi rapidamente monopolizou os holofotes, mesmo quando bateu duas vezes em frente aos boxes do circuito de Xangai.
 
No retorno, muita dúvida pairava sobre o jovem alemão. Outrora visto como futuro superstar da categoria, Pascal já havia sido rebaixado ao ser preterido pela Force India. Mas o alemão deu uma clara lavada no parceiro ao classificar a Sauber na 13ª posição do grid, fazendo o sueco voltar aos seus dias de bração com cheque gordo, impressão que Felipe Nasr vinha ajudando a desfazer.
Valtteri Bottas aceitou ordens de equipe (Foto: AFP)
Na Toro Rosso, Daniil Kvyat não consegue acompanhar o ritmo de Carlos Sainz, que dessa vez exagerou e estampou a lateral do infeliz Stroll. Mesmo assim, a equipe já sabe que não dá pra apostar suas fichas no errático russo.
 
Fernando Alonso é primeiro piloto da McLaren por vocação. Isso é certo. Mas, quando teve de substituí-lo em 2016, Stoffel Vandoorne teve uma performance acima do esperado. Nesse início de ano, Vandoorne – além de enfrentar contínuos problemas na parte Honda de seu carro – tem pela frente um Alonso veloz e furioso, capaz de chamar atenção mesmo embarcado nessa atrofiada McLaren.
 
Na Renault Nico Hülkenberg, depois de duelar continuamente com Pérez nos seus tempos de Force India, agora tem sossego com um Jolyon Palmer que não assusta ninguém.
 
Romain Grosjean teve um início de 2016 muito bom. Depois, a falta de desenvolvimento e os crônicos problemas de freio deixaram o francês bastante irritado e apagaram o brilho inicial. Em 2017 o carro parece melhor, ainda que persistam problemas. No entanto, Kevin Magnussen não impõe muita preocupação. Melhor que Esteban Gutiérrez ele é, mas Romain está em outro patamar.
 
Por fim, a badalada dupla da Red Bull; a coisa está feia para Daniel Ricciardo. Ele é sólido, rápido e capaz de pontuar com constância, porém está dividindo espaço com uma estrela de rara grandeza. O circuito de Sakhir tem uma das pistas mais sujas da temporada, isso é particularmente ruim para os carros que largam do lado par do grid, como o caso de Hamilton, incapaz de se defender da Ferrari de Vettel, com muito mais grip na hora de soltar a embreagem, isso porém não foi problema para Max Verstappen que fez uma excepcional largada partindo P6. Brilhando sempre o Holandês começa a ofuscar o simpático australiano.
 
Enquanto isso…
 
…Façanha: Stoffel Vandoorne consegue dar 81 voltas com o motor Honda nos testes em Sakhir…
 
…depois do fiasco na China, Felipe Massa lembrou seus bons tempos no Bahrein…
 
…Bernie Eclestone não consegue viver longe de sua criatura.
PADDOCK GP #74 DEBATE: QUAIS OS PILOTOS COM POTENCIAL DE FUTURO CAMPEÃO MUNDIAL DE F1?

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