Coluna Apex, por Andre Jung: Sem surpresas

Nada mudou: o equilíbrio entre Ferrari e Mercedes permanece e, frustrando expectativas, a Red Bull não apresentou evolução suficiente para encostar nos líderes. Já o pelotão intermediário está bastante movimentado

 
O GP da Espanha é sempre uma esperança de que aconteça uma chacoalhada na ordem das coisas: carregados de dados, os times investem em novidades que façam seus bólidos avançarem mais do que os da concorrência. De um modo geral todas as equipes buscaram aliviar o peso, que aumentou mais do que o esperado nessa primeira geração de carros do novo regulamento. Muitas alterações aerodinâmicas também foram apresentadas no GP catalão.
 
Na ponta, nada mudou: o equilíbrio entre Ferrari e Mercedes permanece e, frustrando expectativas, a Red Bull não apresentou evolução suficiente para encostar nos líderes. O pelotão intermediário está bastante movimentado: frações de segundo separam diversos concorrentes e Force India, Williams, Renault e Toro Rosso prometem duras disputas ao longo do ano. 
 
Exigente, o circuito de Montmeló favorece os pilotos com mais talento. É por isso que assistimos Fernando Alonso, mesmo à bordo de seu claudicante McLaren, conquistar a sétima posição no grid. Uma façanha que justifica a fama de melhor piloto que o espanhol carrega, mas que não tem oportunidade de demonstrar.
(Ilustração: Marta Oliveira)
Nada como uma corrida após a outra: após sair da Rússia ‘candidato ao título’, Valtteri Bottas tem um final de semana pra esquecer. Na entrevista que os três primeiros colocados concedem ao final da classificação, Bottas insinuou  desvantagem por ter seu motor novo trocado pela unidade com a qual já havia corrido os outros 4 GPs. Perguntado sobre o assunto, Toto Wolff não aliviou, afirmando que foram dois erros de pilotagem que afastaram o finlandês da primeira fila. Na corrida, o finlandês fez um trabalho fundamental ao segurar Sebastian Vettel, com os pneus macios do Mercedes já gastos, até sofrer um drible digno de Neymar. Foi a melhor manobra da temporada até aqui. Tentando uma estratégia de apenas uma parada, Bottas viu suas esperanças irem para o espaço. O velho motor estava além de sua vida útil.
 
Ao rever a largada pela câmera do helicóptero é possível reparar que Bottas freou bem antes dos rivais, o que abriu caminho para que Kimi Räikkönen avançasse para ter a preferência na tomada da curva 1. Quando Kimi recebeu o toque do compatriota e saiu, levando Max Verstappen junto, foi vítima de Valtteri.
 
Verstappen saiu logo na primeira curva, porém foi bem mais rápido do que Ricciardo todo o final de semana. Motivador, elogiou a evolução do carro com o novo pacote, e com muita velocidade, vai ampliando seu favoritismo dentro da equipe.
 
Como as três equipes mais fortes tiveram apenas um carro cruzando a linha de chegada, coube a Sergio Pérez um belo quarto lugar, reforçando que, depois de uma decepcionante passagem pela McLaren, ele merece voltar correr por uma equipe de ponta. Com esse quarto lugar, já são 15 provas consecutivas com o mexicano na zona de pontuação.
Lewis Hamilton venceu o GP da Espanha (Foto: Beto Issa)
Melhor ainda para a Force India que Esteban Ocon venha comprovando o que dele se esperava; pontuou em todas as provas e em Barcelona somou muitos pontos para o time rosa.
 
Sucesso para Force India, fracasso para a Williams. Na classificação Massa conseguiu, com bastante esforço, chegar ao Q3 e classificar em P9. Largou bem, porém o pneu furado na sequência acabou com suas expectativas. Como Stroll não anda nada, caiu a ficha de que será muito difícil manter o quinto lugar entre os construtores, o máximo que o time da Claire pode almejar em 2017.
 
Entre os destaques da corrida, não dá pra deixar de lado Daniil Kvyat: terminou a classificação na última posição, sem entender o comportamento do carro, mas na prova foi veloz e combativo, levando seu Toro Rosso da última para a nona posição.
 
Outro que é preciso destacar: Pascal Wehrlein conseguiu a façanha de levar a Sauber ao sétimo lugar (depois demovido para oitavo por conta de uma infração na entrada para seu único pit stop). Em três corridas disputadas pela equipe, o alemão fez o grid voltar a lembrar que Marcus Ericsson não passa de um piloto com uma gorda conta bancária.
 
Enquanto isso… 
 
…Com diversos contratos chegando ao fim em 2017, a temporada de especulações começou mais cedo do que nunca…
 
…Já tem gente cravando pré-contrato de Vettel com a Mercedes…
 
…Hamilton, Ricciardo, Bottas e Räikkönen e Pérez são alguns que também estarão livres no final do ano, o que deve provocar a maior dança das cadeiras dos tempos recentes.
MENINO THOMAS MOSTRA LADO HUMANO DA F1 E AQUECE ATÉ CORAÇÃO DO ‘HOMEM DE GELO’ RÄIKKÖNEN

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