Com assoalho antigo por conta de acidente, Massa aposta em asa nova para brigar com Red Bull e Ferrari na Hungria

A capotagem originada com a batida no carro de Kevin Magnussen na primeira curva do GP da Alemanha afetou o fundo do carro da Williams de Felipe Massa, que vai ter de correr na Hungria com a versão anterior da peça que gerou bons décimos ao time que hoje se posiciona como segunda força da F1

O acidente na Alemanha vai gerar consequências para Felipe Massa neste fim de semana do GP da Hungria. A Williams bem que tentou, mas não conseguiu arrumar a tempo o fundo do carro do brasileiro que foi afetado no violento choque com o dinamarquês Kevin Magnussen na primeira curva da corrida de quatro dias atrás.
 
O assoalho mais novo tem sido uma peça fundamental nas pretensões da Williams, que se manteve em Hockenheim com relativa tranquilidade como a maior força da F1 atrás das Mercedes. O problema é que o circuito húngaro deve aproximar as rivais por suas características. Assim, Massa vai apostar suas fichas numa atualização na parte aerodinâmica.
 
“Temos novidades para essa corrida, como uma asa nova, e outras coisas no carro, que devem ajudar também. Mas a única coisa que, por causa dos acidentes que tive, eu não vou ter é o assoalho. Não deu tempo de ficar pronto, então talvez a gente tenha uma diferença entre um carro e outro”, declarou Massa ao ser questionado pelo GRANDE PRÊMIO no paddock magiar nesta quinta-feira (24), referindo-se a Valtteri Bottas. A asa em questão é a traseira, montada para que a Williams não perca vantagem para duas equipes. “Acho que aqui a Red Bull e a Ferrari vão estar mais perto aqui. Na verdade, é uma pista melhor para elas. Tomara que a gente possa ser competitivo também, como houve pistas em que o carro se mostrou melhor que o esperado”, opinou o brasileiro.
A cobertura completa do GP da Alemanha no GRANDE PRÊMIO
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Massa voltando a ficar com a cabeça virada para o lado certo (Foto: Beto Issa)
Se o curto espaço de tempo não foi um aliado para o conserto de seu carro capotado na batida em Hockenheim, ao menos a sequência de GPs tem um benefício. “Ter uma corrida atrás da outra é uma coisa boa quando você não tem um bom resultado na última prova. Você tem logo uma para se concentrar e tentar fazer um bom trabalho”.
 
A vida de Massa não tem sido das mais sortudas. Na prova anterior à Alemanha, Massa teve de fazer malabarismo para não acertar em cheio o carro parado de Kimi Räikkönen, que acabara de escapar, voltar bruscamente para a pista e se acidentar após as primeiras curvas do GP da Inglaterra. Felipe acabou abandonando a corrida. E como conquistou resultados medianos quando a Williams ainda galgava posições no começo da temporada, os pontos estão baixos na classificação do campeonato: são 30, enquanto o companheiro Bottas tem mais que o triplo, 91.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Hungria, 11ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.

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