Com carros mais lentos, Hamilton vê F1 menos desafiadora e critica rumos do Mundial: “Não sou um grande fã”

Lewis Hamilton admitiu que não é um grande fã dos rumos da F1. Com carros mais lentos, britânico afirmou que o Mundial não é mais tão desafiador

Lewis Hamilton reconheceu que não é um “grande fã” da direção tomada pela F1. Nesta temporada, o Mundial aposentou os motores V8, que foram substituídos pelos silenciosos V6 turbo de 1.6 L.
 
Apesar do domínio da Mercedes na temporada 2014 da F1, Hamilton afirmou que gostaria que os carros fossem mais desafiadores, especialmente do ponto de vista físico. 
Lewis Hamilton reconheceu que não é um grande fã dos rumos da F1 (Foto: Getty Images)
“Pessoalmente, não sou um grande admirador da direção que tudo está tomando, no sentido de que os carros ficam mais lentos a cada ano, então, fisicamente, é mais fácil para mim dentro do carro”, justificou. “Talvez no calor ainda seja um desafio, mas, no geral, eu precisaria de duas corridas para me sentir da mesma forma que me sentia em minha primeira temporada”, comparou. 
 
“Como os carros são mais lentos, eles têm menos downforce, eles são rápidos nas retas, claro, mas são mais lentos nas curvas e isso faz a diferença”, explicou. “É só que eu sinto que, como a F1 é o pináculo do esporte, deveria ser tão esgotante que, quando você termina a corrida, mal deveria ser capaz de sair do carro. E os carros deveriam ser os mais rápidos possíveis dentro dos limites de segurança”, avaliou. 
 
“Entretanto, nosso esporte tem que continuar relevante e algumas das tecnologias que foram introduzidas, como o sistema de recuperação de energia, que nós vemos ser usado nos carros de rua, são, definitivamente, um passo positivo”, opinou.
 
Hamilton, entretanto, se mostrou favorável às tentativas de melhorar o espetáculo para os fãs, optando por regulamentos que levem a um volume maior de ultrapassagem.
 
“Sim, nesse sentido é, definitivamente, mais interessante para os fãs assistirem. O problema é que você não pode seguir na F1, pois o downforce do carro de trás é interrompido”, indicou. “O que eu acho que deveríamos ter é um pneu com mais aderência, talvez um pouco menos de downforce e aí, talvez, nós possamos seguir mais de perto”, sugeriu. 
 
“Mas aí, de novo, você pensa que era isso que tinham no fim dos anos 80, eles tinham pneus grandes e menos downforce, mas eles ainda não podiam seguir, então eu realmente não sei qual é a solução”, reconheceu. “O DRS permite que as pessoas se aproximem e ultrapassem, o que é ótimo, mas, as vezes, o DRS é tudo que é necessário para ultrapassar no início da reta e aí você desaparece, o que não é tão realista. Deveria ser mais difícil e mais desafiador”, concluiu. 
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