Com motor Renault, McLaren espera estar “melhor preparada” para pré-temporada em Barcelona

Nos últimos três anos, a McLaren viveu um verdadeiro calvário, que foi deflagrado, sobretudo em 2015 e 2017, durante os testes de inverno na Catalunha em razão das muitas deficiências do motor Honda. Mas tudo é passado. Agora com a nova parceria com a Renault, a equipe de Woking espera começar com o pé direito desde a pré-temporada

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

O clima em Woking é de inegável otimismo. Depois de três anos de muitas frustrações e nenhum resultado condizente com sua história gloriosa na F1, a McLaren se prepara para iniciar um ciclo cercado de expectativa. A reedição do outrora casamento vitorioso com a Honda provou ser um fiasco entre 2015 e 2017 e, depois do inevitável divórcio, a lendária equipe britânica formou nova parceria com a Renault. Agora, a McLaren espera começar bem desde o início da pré-temporada, que terá sua largada no próximo dia 26.

 
Chefe de engenharia da McLaren, Matt Morris acredita que a equipe vai começar muito melhor os testes de inverno do que foi nos últimos anos com a antiga parceira nipônica. “Algumas das coisas que estamos fazendo, em particular com a Renault, significam que acho que vamos estar melhor preparados para o primeiro dia em Barcelona do que talvez estivemos no passado com a Honda”, declarou o engenheiro em entrevista ao site ‘Crash.net’.
A McLaren espera por novos (e melhores) tempos com o motor Renault a partir deste ano (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Sobretudo em 2015 e 2017, a McLaren sofreu muito com a falta de confiabilidade do motor Honda e teve os trabalhos de pré-temporada bastante comprometidos. Morris espera que tudo seja diferente com as unidades de potência construídas pela Renault.
 
“Sempre é bom estar um pouco à frente de onde você está, mas em termos do começo [dos trabalhos] do carro, impulsionado na parte de trás por um motor Renault, devemos ir para os testes de inverno, em duas semanas, na melhor fase possível”, afirmou.
 
Morris entende que a definição tardia sobre o divórcio com a Honda e a nova união com a Renault não atrapalhou tanto assim o cronograma da McLaren no desenvolvimento do carro para 2018. “Houve algumas semanas em que foi um pouco apertado, mas desde esse momento seguimos um cronograma normal junto à Renault. Não é como se nós estivéssemos sofrendo para ficar em dia. Levamos duas semanas depois para voltar ao programa normal”, explicou.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“Se tivéssemos mudado mais cedo de fornecedor de motor, poderíamos ter feito muitas coisas antes. Mas tratamos de deixar para o mais tarde possível coisas como o chassi e o desenho da caixa de câmbios, coincidindo com o último minuto”, salientou o engenheiro, que lembrou como alertou Éric Boullier e Zak Brown, diretor de corridas e diretor-executivo, respectivamente, para uma definição rápida sobre o novo fornecedor de motor.

 
“Precisamos trabalhar com o chassi agora. Eric, Zak, vocês podem me dizer qual motor vamos colocar lá dentro? Por sorte, eles resolveram isso em tempo", concluiu.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.