Com propostas para correr em Le Mans e seguir na F-E, Vergne diz: “Ainda tenho futuro na F1”

O francês Jean-Éric Vergne revelou que pode continuar na F-E em 2015 e também tem proposta para correr nas 24 Horas de Le Mans, porém tem como objetivo, mesmo, reassegurar um lugar na F1

Não é este o objetivo principal no longo prazo, mas Jean-Éric Vergne revelou que tem propostas para correr nas 24 Horas de Le Mans com um protótipo LMP1 na temporada 2015.

Contratado pela Ferrari para atuar como piloto de desenvolvimento e trabalhar no simulador em Maranello, o francês não quer desistir do Mundial de F1. Porém, para se manter competitivo até ter a chance de retornar na próxima temporada, ele vê com bons olhos o Mundial de Endurance e também a F-E.

Na categoria de carros elétricos, ele já correu duas vezes e brigou por vitórias em ambas junto da equipe Andretti. No WEC, ainda não competiu, mas está disposto a seguir este caminho.

Jean-Éric Vergne até já deu as caras em Maranello para começar os trabalhos com a Ferrari (Foto: Ferrari)

“Eu ainda tenho futuro na F1. Neste ano, vou obter um conhecimento técnico interessante, que obviamente é diferente do que aprendi nos três anos no volante nos GPs. Não quero falar de 2016 e da possibilidade de ser titular outra vez, pois meu objetivo agora é fazer uma modesta contribuição para a Ferrari ter sucesso novamente”, afirmou Vergne à revista francesa ‘Auto Hebdo’.

“A LMP1 não está muito distante da F1 e correr obviamente não vai me prejudicar. Vamos apenas dizer que há opções na LMP1 e a oportunidade de continuar na F-E”, comentou a respeito da agenda que programa para 2016.

No WEC, a Audi deve ter pelo menos uma vaga disponível. A Porsche já confirmou Nico Hülkenberg como um dos pilotos de seu terceiro carro e a Nissan, que entra na categoria neste ano, vai apresentar seu time no intervalo do Super Bowl, decisão da liga de futebol americano dos Estados Unidos, a NFL.

Vergne, 24, disputou três temporadas completas pela Toro Rosso e não chegou a fazer feio, mas acabou preterido nas duas ocasiões em que a Red Bull escolheu um piloto para subir para o time principal: Daniel Ricciardo para 2014 e Daniil Kvyat para 2015.

MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
 
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.

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ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
 
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.

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TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

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