Confiante em evolução, Renault vê pequenos passos com motores V6: “Vão nos deixar menos vulneráveis”

Rémi Taffin, chefe da Renault, afirmou que a fábrica francesa conseguiu melhorar alguns pontos dos novos motores V6 turbo, o que a deixa menos vulnerável para o GP da China

Depois de um início de temporada para lá de difícil, Rémi Taffin, chefe da Renault, acredita que a fábrica francesa conseguiu encontrar seu caminho para melhorar os novos propulsores V6 turbo. Na visão do dirigente, os pilotos vão sentir uma melhor confiabilidade e dirigibilidade no GP da China. 
 
“Nós estamos mais confiantes antes do GP da China”, declarou Taffin. “Apesar de sabermos que os outros ainda estão na frente, nós fizemos um bom progresso nas últimas duas corridas, tanto em confiabilidade como em dirigibilidade, particularmente nos modos de corrida”, explicou.
Rémi Taffin confia em melhor desempenho dos motores Renault no GP da China (Foto: Bernard Asset)
“No teste no Bahrein, nós testamos vários modos novos de softwares que vão nos colocar mais próximos do limite do motor do que antes”, comentou. “Os pilotos devem notar melhor dirigibilidade e isso também deve nos dar maior durabilidade de cada uma das peças”, seguiu.
 
Mesmo cientes de que estão perdendo para os rivais nas retas, Taffin explicou que a Renault focou no desempenho dos motores nas curvas, o que vai permitir que os times apostem em estratégias diferentes, já que o desgaste de pneus será menor. 
 
“Da mesma forma, temos trabalhado na gestão de energia por volta, particularmente nas curvas lentas. Sabemos que estamos perdendo nas retas, mas esses novos passos nos deram maior tração nas curvas, o que deve aumentar a vida dos pneus e dar maior flexibilidade nas estratégias”, justificou. “De fato, a maior parte do nosso trabalho foi concentrado em modo de corrida e performance, já que é onde acreditamos que os maiores passos podem ser dados, ao invés da classificação”, defendeu. 
 
“Todas essas melhorias devem nos aproximar um pouco da frente na China”, ponderou. “Das primeiras quatro corridas, é uma das mais difíceis. A longa reta é, naturalmente, a principal característica do circuito, mas nós acreditamos que os passos que demos vão nos deixar menos vulneráveis”, apontou.
 
“No geral, estamos ansiosos pela China – apesar de sabermos que é uma batalha difícil, sentimos que atingimos nosso ritmo agora”, encerrou. 
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