Consultor da Red Bull critica salários milionários pagos a pilotos da F1. Lauda discorda: “Eles não ganham muito”

Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel estão entre os mais bem pagos pilotos do grid do Mundial. Mas na visão de Helmut Marko, a política salarial da F1 é equivocada, uma vez que o esporte nos dias de hoje não impõe tanto risco e jovens como Max Verstappen e Pascal Wehrlein podem facilmente fazer um bom trabalho. Niki Lauda, contudo, discordou do compatriota

Em recente lista dos pilotos mais bem pagos da F1, divulgada pelo site italiano ‘Omnicorse’, Fernando Alonso, mesmo tendo vivido sua pior temporada no Mundial em 2015, segue no topo e tem o melhor salário do grid, recebendo cerca de R$ 160 milhões por ano da McLaren-Honda. Na sequência, aparecem Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, com R$ 126 mi e R$ 122 milhões, respectivamente. Na visão de Helmut Marko, consultor da Red Bull, a política salarial de algumas das equipes da F1 é equivocada. O dirigente entende que alguns pilotos “ganham demais”. Opinião oposta ao do compatriota e tricampeão do mundo, Niki Lauda.
 
A Red Bull, por exemplo, se notabiliza por não pagar grandes quantias a seus pilotos. Considerando sua filosofia, Daniel Ricciardo, único piloto a quebrar a invencibilidade da Mercedes em 2014 ao conquistar três vitórias, recebe um salário generoso: R$ 22 milhões por ano. Mas o jovem Daniil Kvyat, promovido da Toro Rosso em 2015 para substituir Vettel, que foi para a Ferrari, ganha ‘míseros’ R$ 3 milhões por temporada.
Niki Lauda entende que a F1 remunera seus melhores pilotos de forma justa (Foto: Getty Images)
Os salários recebidos por Max Verstappen e Carlos Sainz Jr., por exemplo, são ainda menores: R$ 2 milhões para o holandês, R$ 1,5 para o jovem espanhol, incluindo bônus e premiações.
 
Marko acredita que a F1 dos dias de hoje não exige tanto dos pilotos, de forma que um salário astronômico é irreal. “Basicamente, os pilotos de hoje em dia definitivamente têm um salário excessivo, e por duas razões: a primeira é que agora existem poucos riscos de haver um acidente grave ou uma fatalidade. Em segundo: jovens talentos como Verstappen ou Pascal Wehrlein podem facilmente completar 100 voltas com esses carros na pista sem esforço”, disse o austríaco em entrevista ao jornal alemão ‘Bild’ nesta semana.
 
“Antes, mesmo Vettel tinha de descansar porque não estava acostumado a esforços tão grandes. Isso significa que os carros são muito mais fáceis de guiar e os pilotos fazem menos esforço”, avaliou.
 
Em contrapartida, o tricampeão mundial e presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda, defendeu a política salarial da F1. “Os pilotos não ganham muito. Não devemos nos esquecer da renda que a F1 gera a cada ano e o muito que os pilotos contribuem para isso”, comentou o compatriota de Marko.
 
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