Contrariado, Ecclestone diz que F1 vai “ter problemas pela frente” até encontrar uma forma de usar motores mais baratos

Bernie Ecclestone não está feliz com a forma como as fornecedoras de motor da F1 estão controlando o campeonato - não que seja surpresa -, mas ainda mais do que isso, o homem mais poderoso da F1 anda prevendo tempos de discórdia enquanto os V6 turbo não deixarem a cena

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Bernie Ecclestone, sempre alégico às meias palavras, disse que a F1 vai viver em problemas até que as unidades de força com motores V6 turbo sejam eliminadas. Para Ecclestone, se tratam de motores complicados e caros demais para permitirem o Mundial a prosperar com eles.
 
O que Ecclestone deseja não é exatamente um segredo. Ele quer motores menos complexos e mais baratos, de modo a que montadoras independentes das que comandam a F1 hoje consigam fazer motores competitivos. Um retorno aos V8 aspirados é uma das ideias bem vistas pelo chefão.
 
"Até que consigamos um motor que possa ser construído por muito menos dinheiro, sim, vai haver problema pela frente", disse em entrevista à BBC Sport.
Bernie Ecclestone em Interlagos (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
As atuais fornecedoras de motor da F1, Ferrari, Mercedes, Renault e Honda, todas com interesses maiores do que só a produção das unidades de força, estão barrando a intenção de Ecclestone – que também é a do presidente da FIA, Jean Todt. Na avaliação de Bernie, Mercedes e Ferrari, fornecedoras de oito das 11 equipes do grid, se tornam capazes de controlar o campeonato.
 
"Se tivermos uma reunião da Comissão da F1 e esses caras decidirem alguma coisa, o que eles fazem juntos, são votos o bastante para parar algo que esteja rolando. Então eles estão no controle da F1", seguiu. Francamente, se eu fosse qualquer um deles, estaria na mesma posição", concluiu.
 
As montadoras estão trabalhando juntas numa pedida da FIA para chegar a uma solução de motor mais barata, simples, barulhenta e de mais fácil disponibilização. Bernie, no entanto, não está feliz com o que viu e não acredita que estará resolvido até o próximo encontro da comissão, em 25 de fevereiro.
 
O que Ecclestone parece ter certeza, no entanto, é da realização do GP dos Estados Unidos apesar das ameaças por conta do corte do financiamento do estado do Texas. O Circuito das Américas foi construído com um financiamento de retorno, significando que a quantidade de dinheiro que o GP da F1 movimenta garante o dinheiro para o ano seguinte. Para Ecclestone, a chuva foi vilã, mas tudo se resolverá.
 
O financiamento do estado depende da quantidade de pessoas que vão à corrida. Como choveu e muita gente não foi, o dinheiro caiu", encerrou.

 

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Ferrari no estilo do filme 'Rush' em 2016? Pois pode acontecerhttp://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/ferrari-estuda-adotar-pintura-retro-e-ter-faixa-branca-nos-carros-de-vettel-e-raikkonen-em-2016

Publicado por Grande Prêmio em Quarta, 27 de janeiro de 2016

VEJA NA ÍNTEGRA A EDIÇÃO #14 DO PADDOCK GP

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