Contratempos do GP do Brasil evitam atuação de gala, mas servem para mostrar que Hamilton ainda é humano

Lewis Hamilton não teve chances de vitória após bater no Q1 e largar em último. Não foi o fim de semana perfeito, mas teve seu lado positivo: exposto às adversidades, o piloto da Mercedes deixou claro seus sentimentos em Interlagos

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Lewis Hamilton deixou o GP do Brasil com uma bela atuação: largando da última posição, cruzou a linha de chegada em quarto. Qualquer análise das performances de cada piloto em Interlagos tem o britânico como um dos melhores pilotos do dia – ou o melhor. Mas não dá para dizer que é o fim de semana dos sonhos: com um carro que se mostrou extremamente veloz nos treinos, Hamilton não foi ao pódio – por causa de um erro bobo logo na primeira volta rápida do treino classificatório. Foi uma infelicidade, mas serviu para resgatar um lado que fica perdido quando se vence sempre: até que se prove o contrário, Lewis ainda é tão humano quanto nós todos.
 
Isso fica claro na fala de Hamilton ao longo do fim de semana. Quando a adversidade realmente apareceu, o campeão de 2017 deixou de ser um dos maiores da história para ser alguém que é tão falível quanto qualquer outro.
 
“Claro que é menos doloroso porque o campeonato já está fechado, mas ainda sinto bastante por isso”, revelou Hamilton, falando sobre o acidente de sábado. “Não cometi nenhum erro ao longo do ano, então faz muito tempo que não me vejo no muro… Mas, sabe, isso acontece. Então, tenho de manter a minha cabeça erguida e seguir adiante. Vinha sendo um bom fim de semana até isso. Sabe, eu sou humano. E merdas acontecem, mas temos de crescer nessas situações”, seguiu.
Lewis Hamilton teve altos e baixos em Interlagos. Como qualquer um (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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Essa não foi a única entrevista em tom lamuriento de Hamilton após a batida. Mas outras já apontavam que largar em último era uma espécie de oportunidade.
 
“Eu procuro sempre pegar tudo que de negativo me acontece e crescer em cima disso. É o que eu faço para aprender, melhorar e seguir em frente”, indicou. É muito útil para mim, eu preciso entender que somos todos humanos e isso acontece com todo mundo. Vou dar meu máximo amanhã”, comentou.
 
E Hamilton realmente deu. 20º na largada, quarto na 71ª volta. É bem verdade que fica fácil impressionar quando se tem um motor completamente novo e longas zonas de DRS à disposição, mas Lewis fez um belo trabalho. Só não deu pódio porque Kimi Räikkönen foi resistente e os pneus supermacios da Mercedes estavam acabados. De qualquer forma, o balanço da tarde em São Paulo foi positivo.
 
“Foi divertido”, comentou o tetracampeão. “Senti como se estivesse nos meus dias no kart, quando sempre largava em último. Eu me coloquei na pior posição possível. Estava rápido o bastante para vencer a corrida largando da pole, e não consegui, então tive de trabalhar muito duro”, salientou.
Foi difícil, mas Lewis Hamilton alcançou um bom resultado (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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“Ao acordar nesta manhã, meu objetivo foi resgatar a mim mesmo depois do erro de ontem, e realmente deixei a equipe orgulhosa e tentei buscar os pontos. Tentei sair do fim para terceiro, mas simplesmente os pneus não aguentaram no fim. Mas me diverti com a corrida e me diverti brigando”, declarou.
 
Na boa ou na ruim, Hamilton não escondeu seus sentimentos mais humanos em Interlagos – sejam eles de decepção ou de diversão. Exposto às adversidades, Lewis deixou de lado o padrão mais robótico que esperamos de pilotos de F1.
 
A escolha é óbvia entre ser um piloto robótico no alto do pódio ou um sentimental em quarto. Se pudesse evitar, Hamilton jamais se colocaria na posição difícil do Brasil – coisa boa que é inevitável em alguns momentos.
MELHOR DE 2017

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