De olho em vaga na Mercedes no futuro, Wehrlein vê Ocon como rival e diz: “Não parece ser muito melhor do que eu”

Em seu ano de estreia na F1, Pascal Wehrlein está longe de decepcionar. Ao contrário. Além de ter somado ponto pela mais fraca equipe do grid, a Manor, o alemão, campeão do DTM no ano passado, vem fazendo bom trabalho, se destacando também nos treinos classificatórios, colocando seu carro #94 muitas vezes à frente de rivais da Sauber, Renault e até da McLaren em algumas oportunidades.

 

Pascal não perde de vista que seu objetivo como piloto é estar numa equipe de ponta, mais precisamente a Mercedes. Wehrlein é o reserva imediato de Lewis Hamilton e Nico Rosberg, mas só deverá ter uma chance real como titular em alguns anos. Isso porque a dupla, que luta pelo título mundial ponto a ponto em 2016, tem contrato até o fim de 2018.

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“Sei que os contratos de Lewis e Nico terminam no fim de 2018 e não há um plano para mostrar meu rendimento. Se puder avançar depois, por exemplo, com dois anos na Manor, poderia ser muito bom porque tenho de superar um grande desafio em ajudar a minha equipe, mas se mudar para outra equipe apoiada pela Mercedes, poderia ter um companheiro mais experiente e, se fizer um bom trabalho, poderia ter a opção de ter um lugar na Mercedes”, afirmou Wehrlein em entrevista à revista alemã ‘Sports Bild’.

 

O piloto é claro que não se importaria seguir na Manor e ajudar no crescimento da equipe. Porém, avisou que considera as opções na Force India e até na Williams, times que contam com o motor Mercedes e que ainda não definiram suas respectivas duplas para 2017.

 

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Uma coisa, porém, é certa: Wehrlein enxerga em Esteban Ocon, que foi seu substituto no carro da Mercedes no DTM e, agora, seu companheiro de equipe, como o grande rival na luta por uma vaga de titular na escuderia bicampeã do mundo na F1.

 

“Não há vagas disponíveis na Mercedes nos próximos anos, mas tenho certeza de que a Mercedes quer comparar Ocon e eu diretamente. Esteban não parece ser muito melhor do que eu, e ele é muito valorizado, e isso é bom para mim”, concluiu Wehrlein, sem perder a chance de alfinetar o francês.