Decepção no GP da Austrália, Toro Rosso acende sinal de alerta. E Williams já flerta com crise completa

O desempenho de Toro Rosso e Williams no GP da Austrália foi frustrante. Mas talvez esse seja o único ponto em comum: enquanto a equipe italiana dá pinta de ter condições de evoluir ao longo de 2018, a britânica parece estar próxima do caos

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Duas equipes tiveram atuações particularmente decepcionantes no GP da Austrália. Uma que criou boas expectativas, outra que já prometia dificuldades – e conseguiu ser ainda pior do que se esperava. Toro Rosso e Williams, cada uma com suas respectivas particularidades, já perceberam que vão passar por um 2018 turbulento. Mas as similaridades terminam aí: enquanto a equipe italiana fica apenas preocupada, a britânica já dá pinta de que vai viver um ano infernal.
 
Isso porque os problemas da Toro Rosso parecem mais fáceis de solucionar. A Honda, já altamente criticada por conta da falha no carro de Pierre Gasly, encontra em Faenza um ambiente mais propício para o desenvolvimento ao longo do ano. E dinheiro para isso nunca foi problema para os japoneses. Com ambiente e abordagem corretas, o projeto de longo prazo pode finalmente decolar. Não dá para esquecer a boa pré-temporada em termos de confiabilidade do STR13 – e Gasly, vitima de um MGU-H defeituoso em Melbourne, não esqueceu.
 
“A gente sabia que esse era o tipo de situação que a gente podia enfrentar, mas é claro que os testes nos deixaram otimistas”, comentou Gasly. “Ainda acho que a gente deve seguir otimista porque um problema em um fim de semana não significa problemas em cada fim de semana. O importante mesmo é entender exatamente o que causou o problema. Não é legal para ninguém da Honda, da Toro Rosso ou mesmo para os pilotos e tenho certeza de que vamos tentar entender e resolver os problemas”, seguiu.
A Toro Rosso vai ter problemas, mas pode dar a volta por cima (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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Mesmo assim, não dá para fingir que a situação está dentro da esperada. A melhor volta da Toro Rosso em 2018 no GP da Austrália é 0s499 pior que a melhor de 2017, e é difícil acreditar que essa diferença seja toda culpa da diferença entre os motores Renault e Honda.
 
Se a culpa não é do motor, a culpa é de quem? As opções são duas: ou o chassi piorou de um ano para outro, ou os pilotos – Hartley e Gasly são bem menos experientes do que Carlos Sainz Jr. e Daniil Kvyat eram – ficaram devendo. Independente da opção correta, já parece ser um problema mais complexo do que o motor Honda.
 
Mas complexa mesmo é a situação da Williams. A situação que se desenhava ruim acabou se saindo ainda pior. O problema não é só que os pilotos estão devendo, conforme se comentava, mas sim que o carro parece ser o pior dos últimos anos.
A Williams teve um fim de semana pavoroso (Foto: Williams)

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Mesmo nos treinos livres e de classificação, a Williams não mostrou nada. Na definição do grid, o bom trabalho de Lance Stroll o deixou em 13º – na frente da Force India de Esteban Ocon –, mas ainda longe do nível de performance esperado. E olha que Stroll é justamente a esperança de bons resultados, enquanto Sergey lida com as já esperadas dificuldades de um novato.
Na corrida, a história foi tão ruim quanto poderia se imaginar. Aliás, mentira. Foi pior: mesmo com cinco abandonos na prova, Stroll ficou em 14º, uma posição atrás da de largada, enquanto Sirotkin sofreu o azar monumental de ter uma embalagem de lanche tapando o duto do freio.
 
Foi um dia difícil em Melbourne, mas a citada crise da Williams tem mais a ver com a temporada do que necessariamente uma corrida. Estamos em março, apenas uma corrida se passou, e Stroll já dá sinais de estar perdendo a paciência.
Lance Stroll já está perdendo a paciência (Foto: Williams)

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“[A Williams] não está correndo, apenas sobrevivendo”, foi uma afirmação pesada do jovem piloto. “Você não pode ter uma boa performance com esse carro. Simples assim. O time cometeu um erro durante o treino na sexta e eu tive de parar o carro. Nós perdemos um tempo precioso. E, no domingo, nada funcionou bem. Pelo contrário”, seguiu, em outra entrevista, ao ‘Le Journal’, de Montreal.
 
Não parece bom negócio deixar a principal fonte de dinheiro da equipe irritado. Mesmo jovem, Lance já mostra que não quer perder tempo com carro ruim. Se for isso mesmo, a relação com a Williams pode estar destinada ao fracasso. E o efeito cascata continuaria: caso o canadense resolva procurar outra casa no futuro, a escuderia de Frank voltará a enfrentar problemas para fechar as contas.
 
É uma novela que já se desenha. E olha que foi só o primeiro de 21 capítulos.

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