Depois de romper com Honda, Sauber tem pressa para encontrar nova fornecedora de motores para 2018

O chefe da Sauber, Frédéric Vasseur, espera fechar um novo acordo de fornecimento de motores o mais cedo possível – talvez já nas férias de agosto. O dirigente diz que a equipe precisa voltar a ter motores atualizados, o que não acontece em 2017

Grande Prêmio
Redação GP 27/07/2017    14:58    2min    Fórmula 1

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A Sauber arranjou um belo problema. Depois de fechar acordo com a Honda, que seria a nova fornecedora de motores, as duas partes voltaram atrás e anunciaram o fim da parceria já nesta quinta-feira (27). Assim, os suíços se veem sem definição de motor para 2018, mas precisando desenvolver o próximo carro. No meio desse entrave, o chefe Frédéric Vasseur só tem um desejo: arranjar uma nova fornecedora o mais cedo possível.
 
“Não temos tantos fornecedores de motor no paddock, e vamos precisar fechar um acordo logo. Quanto mais cedo, melhor”, disse Vasseur, entrevistado pelo site ‘Motorsport.com’. “Precisamos levar o desenho do carro adiante, então precisamos de uma decisão. Espero que dê para fazer isso antes de fechar a fábrica [nas férias de agosto]”, completou.
A Sauber está sem fornecedora de motor para 2018 (Foto: Sauber)

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Sem a Honda, a Sauber tem apenas três opções de fornecedoras: Mercedes, Ferrari e Renault. E, independente de quem seja a nova parceira, Vasseur vê a necessidade de correr com motores atualizados em 2018 – algo que não acontece em 2017: os suíços usam os motores Ferrari de 2016.
 
“Estamos em uma situação difícil nessa temporada. Para começar, você não tem atualização nenhuma. Combustível, lubrificantes, nada”, refletiu Vasseur. “Acho que chega um ponto em que fica muito difícil motivar as pessoas da equipe se você corre com o motor do ano anterior. Nem é uma questão de dinheiro. Não falo pela empresa, mas sim pela equipe, por cada pessoa, para garantir que estejamos dando nosso melhor em todos os departamentos. O motor é apenas uma parte da discussão, e precisamos de uma versão atualizada”, concluiu.
 
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