Diretor da F1 revela trabalho específico para anular “campo de força” entre carros e facilitar ultrapassagens

Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, afirmou que não está alheio aos problemas de ultrapassagens que existem na F1. Segundo ele, há uma equipe em trabalho contínuo sobre o assunto há cerca de nove meses para tentar solucionar o mistério de como acabar com o campo de força aerodinâmico que repele dois carros próximos

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Em especial após o começo da temporada da Indy com recorde de ultrapassagens, uma série de críticas foram feitas à dificuldade aerodinâmica imposta aos pilotos da F1 para realizar ultrapassagens – algo reforçado com a geração de bólidos que entrou em vigor no ano passado. O diretor-esportivo da categoria, no entanto, está há meses atrás de uma solução que irá aparecer nos na próxima geração, a de 2021.

 
De acordo com Ross Brawn, um grupo de trabalho foi formatado há mais de meio ano para entender as causas e encontrar soluções para as questões aerodinâmicas que repelem carros próximos um do outro. Brawn avaliou que há um campo de força agindo no momento em que dois bólidos se aproximam, o que causa instabilidade em ambos e dificulta a ação da ultrapassagem.
 
"Uma das coisas que começamos – e agora estamos trabalhando nisso entre seis e nove meses – é um programa para entender como podemos permitir que os carros se confrontem mais efetivamente. Precisamos manter o desempenho aerodinâmico em alto nível, mas precisamos fazer isso de forma mais benigna e mais amistosa para os carros ao redor uns dos outros", apontou em entrevista à emissora de rádio norte-americana 'Sirius XM', pertencente ao Liberty.
 
"Há quase que um campo de força existente no momento, uma bolha ao redor de cada carro. O carro que ataca não pode se aproximar, porque quando chega a 1s5 ou 2s de quem vem à frente, perde performance. Não dá para se aproximar. Começamos esse programa, e estou realmente animado com o que estou vendo", afirmou.
 
Um dos passos mais importantes deste trabalho é compreender onde a instabilidade tem origem nos carros. Neste aspecto, sim, existe um avanço mais concreto.
Ross Brawn deixou claro que quer ver uma F1 com mais equipes vencendo (Foto: Twitter)

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"A asa dianteira é com certeza uma área sensível nos dois aspectos em termos do distúrbio que cria e da sensibilidade a esse mesmo distúrbio. Não é a única área: há todas aquelas ferragens e o acabamento que ficam atrás das rodas dianteiras são igualmente sensíveis. Partes dos assoalho traseiro e da aerodinâmica traseira também são sensíveis", explicou.

 
A intenção é solucionar o problema para 2021, mas Brawn não descarta trazer novidades para aplacar a situação nos próximos dois anos.
 
"Estamos avaliando o completo, não acho que deveríamos simplesmente cortar uma parte sem entender as implicações do impacto que isso terá. Queremos uma solução completa, total e de todas as partes", disse.
 
"Sabemos qual a porcentagem de queda de desempenho quando um carro se aproxima de outro, já encontramos formas de melhorar isso ao reduzir o incômodo do carro da frente e reduzindo a sensibilidade do carro seguinte ao incômodo. Estamos tentando fazer tudo isso de maneira estruturada. Será essa a solução que vamos aplicar a partir de 2021. Qualquer coisa que pudermos aprender no ínterim, que acharmos que seja seguro e justo para aplicar, faremos", encerrou.
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